Difference: BlocoReducaoDanos (1 vs. 3)

"Tratar de drogas não deve ser só com tristeza. Esta ação prova que o assunto pode ser tratado de forma lúdica, evitando riscos e reduzindo ao mínimo os danos", afirmou o coordenador do CETAD e um dos mentores da iniciativa, Antonio Nery Filho.

Com a aceitação do público, a coordenadora do bloco Andrea Leite avaliou que a ação tem uma capacidade maior de conscientização das pessoas, principalmente por tratar do tema com mais naturalidade e menos polêmica.

No dia seguinte, o bloco da Redução de Danos aportou no Circuito Batatinha (Pelourinho), onde prosseguiu com as ações de redução de danos, dessa vez em um stand na Praça da Sé que, além de distribuir preservativos, bandanas e material informativo, também fez a troca de latas de cerveja vazias por um copo de água, incentivando e conscientizando o público presente quanto a necessidade de se hidratar. "Intercalar o consumo de água com o consumo de bebidas alcoolicas previne sintomas como desidratação e ressaca, por exemplo", esclarece Andrea Leite.

O objetivo foi o de conscientizar os foliões quanto a importância de atitudes que podem evitar problemas associados ao uso de álcool e outras drogas, como a ressaca e a desidratação, por exemplo.

Estréia - O bloco fez jus aos homenageados da folia neste ano e convidou para animar e também estrear no circuito Barra-Ondina, a banda percussiva Tambores e Cores, comandada pelo professor de percussão e um dos fundadores da banda Olodum, Antonio Santana, mais conhecido como Pacote do Pelô.

O turista manauára Bruno Miranda foi um dos primeiros foliões a acompanhar a banda e afirmou que a iniciativa só melhorou a sua impressão quanto à organização e grandeza da festa baiana. "Drogas tem em todos os lugares, mas as campanhas são extremamente importantes para a redução de riscos e para a prevenção de DST".

Falar de drogas sem Tristeza - Em parte do Circuito Dodô, cerca de 300 profissionais de saúde distribuíram preservativos, bonés e bandanas e orientaram os foliões e trabalhadores da festa sobre como reduzir danos que podem ser causados pelo consumo indevido de substâncias psicoativas, como o álcool, por exemplo.

"Tratar de drogas não deve ser só com tristeza. Esta ação prova que o assunto pode ser tratado de forma lúdica, evitando riscos e reduzindo ao mínimo os danos", afirmou o coordenador do CETAD e um dos mentores da iniciativa, Antonio Nery Filho.

O estudante de direito Sileinando Andrade acompanhou o bloco e afirmou ter gostado da idéia de abordar a questão do consumo de drogas no carnaval de uma forma leve e num período tão propício para o consumo elevado como o carnaval. A auxiliar de classe Elke Cícera também aprovou a iniciativa. "Foi ótima a idéia de misturar carnaval com promoção à saúde e acho que deve acontecer em todos eventos populares", opina Elke Cícera.

Prevenção e Redução de Danos - Com a aceitação do público, a coordenadora do bloco Andrea Leite avaliou que a ação tem uma capacidade maior de conscientização das pessoas, principalmente por tratar do tema com mais naturalidade e menos polêmica.

Para a coordenadora de Políticas Transversais da SESAB, Liliane Silveira, a ação também pode ajudar a prevenir a violência, que é outra consequência associado ao uso de álcool. "Este momento serve para que a população não se esqueça de brincar com alegria, cuidando-se contra o uso indevido e evitando prejuízos, principalmente associados a violência", destacou Liliane.

Uma latinha por um copo d'água - No dia seguinte, o bloco da Redução de Danos aportou no Circuito Batatinha (Pelourinho), onde prosseguiu com as ações de redução de danos, dessa vez em um stand na Praça da Sé que, além de distribuir preservativos, bandanas e material informativo, também fez a troca de latas de cerveja vazias por um copo de água, incentivando e conscientizando o público presente quanto a necessidade de se hidratar. "Intercalar o consumo de água com o consumo de bebidas alcoolicas previne sintomas como desidratação e ressaca, por exemplo", esclarece Andrea Leite.