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< < | Semana da Mulher – Universidade sem Machismo | |||||||
> > | A DIREITA REAGE AO AVANÇO DAS AÇÕES AFIRMATIVAS | |||||||
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< < | 11/03/2008 (terça-feira) : Mesa “Mulheres Negras na Luta de Classes” Debatedoras: Creuza – Sindicato das Trabalhadoras Domésticas Edenice Santana – Pedagoga e Ativista do Movimento Negro Isadora Salomão – SEPROMI Nêga – Conselho Estadual da Mulher Hora: 10:00 horas Local: Auditório 2 da FACED 12/03/2008 (quarta-feira) : Mesa “Violência Contra a Mulher” Debatedoras: Marta Rodrigues – Fórum em Defesa da Mulher NEIM Daniele Costa – União Brasileira de Mulheres Ana Vera – GT de Opressões da CONLUTAS Hora: 9:00 horas Local: Sala 8 da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas 13/03/2008 (quinta-feira) : Mesa “Aborto e Saúde da Mulher” Debatedoras: Iêda Franco – Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher Joana Paroli: Diretora de Mulheres da UEB Hora: 11:00 horas Local: Pátio da Escola de Farmácia Mais informações: Lígia (Direito) – 8173 0258 Poliana (Fono) – 9906 6171 Carol (História) – 8894 4884 Leila (Economia) – 8817 4639 Aninha (Química) – 8805 2047 emeufba@yahoo. com.br www.dce.ufba. br | |||||||
> > | Recentemente, a direita brasileira voltou a investir contra o sistema de cotas nas universidades públicas. No dia 25 de maio deste ano, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu, uma liminar que suspende os efeitos da lei estadual 5.346 de 2008, que estabelece cotas nas universidades públicas. A iniciativa partiu do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP), que entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei. No último dia 20, o partido Democratas entrou com uma ação na justiça pedindo a suspensão liminar do sistema de cotas da UnB? e exigindo a suspensão da matrícula de 654 alunos aprovados no vestibular 2009.2. O primeiro caso só poderá atingir o vestibular de 2010. No entanto, já há ação pedindo a suspensão da liminar. Em Brasília, a ação já gerou mobilização da comunidade acadêmica na defesa do sistema. O DCE Honestino Guimarães divulgou uma nota onde afirma que “a política de cotas é um marco na UnB? . Ela sinaliza a institucionalização do processo da luta pela igualdade racial no nosso país” Os recentes ataques aos programas de ações afirmativas desenvolvidos em mais de oitenta instituições públicas de ensino em todo o Brasil é a resposta racista à democratização da educação superior. Em ação, os instrumentos da elite branca que sempre usurpou os espaços de poder no país e defende a universidade publica enquanto privilégio de uma parcela muito pequena da juventude brasileira: seus filhos e filhas. As ações afirmativas são um passo histórico da luta por reparação racial no país. A importância desse instrumento para a democratização do ensino superior no Brasil traz o combate ao racismo institucional enquanto pilar fundamental da transformação social do país. Para o antropólogo José Jorge de Carvalho, que fez parte da elaboração do sistema de cotas da UnB? , “a consciência sobre a exclusão racial já está instalada. O que assistimos agora é uma manifestação da elite reacionária que não quer mudanças”. | |||||||
-- FabricioSantana - 10 Mar 2008 \ No newline at end of file |