Difference: UfbaNova (5 vs. 6)

Revision 618 Jul 2007 - FabricioSantana

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UFBA NOVA: A REFORMA UNIVERSITÁRIA EM CURSO

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UNIVERSIDADE NOVA

 
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Nossa Opinião

 
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No último dia 29 de Setembro foi apresentado à Comunidade Acadêmica, no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, a proposta elaborada pelo nosso Reitor, que coloca em curso a Reforma Universitária, que o mesmo havia garantido em sua posse. (Veja ppt aqui a apresentação de slides do Reitor)
 
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O oculto Projeto UFBA Nova, apresentado a toda a mídia Nacional como sendo consenso na Universidade, sofreu dura crítica dos estudantes no referido Conselho. O que deixa clara a posição autoritária da Administração Central de implementar a todo o custo uma reforma contra a qual passamos 114 dias em greve, no ano de 2004. O que vale destacar é que, nas diretrizes gerais para a educação superior, a flexibilização dos currículos, eixo central da proposta do reitor e, que significa a implementação desses ciclos básicos de formação geral ou bacharelados interdisciplinares, já se encontrava prevista neste mesmo ano.
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O UniNova? (Universidade Nova) busca através do BI (Bacharelado Interdisciplinar) e na formação de profissionais generalistas em curto espaço de tempo, seguindo o movimento ditado pelo mercado, a desregulamentação das profissões, já que os trabalhadores formados pelo BI poderão ser aproveitados em qualquer tipo de função dentro de uma empresa, graças ao seu caráter básico. Temos que ressaltar também o caráter descartável destes trabalhadores, que como são demasiadamente generalistas, dificilmente ocuparão funções essenciais, podendo ser facilmente substituídos.

 
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Este projeto é baseado no Protocolo de Bolonha. Uma proposta européia que foi discutida por quase uma década, com mais uma década para implementação, até o ano de 2010. A maior surpresa é que, sem um debate com a sociedade, de acordo com o nosso Reitor, a meta dele para implementação do UFBA Nova é o ano de 2008.
 
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A Referência do Senhor Reitor, o Protocolo de Bolonha, assinado em 1999, tem em seus objetivos centrais alguns pontos importantes também assinalados pelo mesmo em sua apresentação. Vale destacar que este processo foi pensado a partir da necessidade da União Européia de se consolidar enquanto bloco econômico para competir com a provável ALCA. Diante desses elementos, buscamos tecer as críticas e fazer os questionamentos em cima desses pontos para que possamos iniciar uma discussão.
 
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A Competitividade:
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A nossa luta é por uma universidade que dialogue com os movimentos sociais e populares e atenda às necessidades do conjunto de nossa sociedade. Uma universidade que não proveja tão somente o acesso, mas, sobretudo, condições de permanência em plenitude de oportunidades para @s estudantes negr@s e de baixa renda. A nossa luta é a de tod@s que acreditam que transformar a universidade significa lutar POR UMA UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA E POPULAR como um dos passos prioritários na construção de uma sociedade realmente justa e igualitária.

 
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No Protocolo de Bolonha fica muito claro que o objetivo de sua implementação é aumentar a competitividade pelas vagas e aumentar a atratividade a nível internacional para as Universidades Européias. No caso da nossa Universidade não seria diferente. Os Estudantes seriam ranqueados e, de acordo com o seu escore, fazer a escolha do curso. Não resolveria o problema de falta de vagas nas Universidades Públicas e acentuaria o individualismo.
 
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A Adaptação as Demandas do Mercado de Trabalho:
 
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Entre os objetivos do Protocolo de Bolonha está a adaptação das Universidades ao novo modelo de mercado de trabalho e que, o primeiro ciclo deve ser obrigatoriamente voltado para este mercado. Sendo assim é necessário garantir conteúdos que sejam voltados às suas exigências. Perguntamos então: Onde fica a Formação Humana? Para que tipo de sociedade estamos formando os nossos profissionais?

A Mobilidade:

De acordo com o Processo torna-se necessário que as estruturas educativas possam ser equivalentes nos diferentes países. Que tanto o empregador, quanto o estudante possam fazer valer os diplomas em qualquer lugar do mundo. Além disso, o nosso reitor deixa claro que, caso o estudante não adquira o escore necessário para a sua entrada no curso, o mesmo pode parar no ciclo básico e, então, sair com a formação de Bacharel geral. Pergunta-se: Bacharel em que? Para atuar onde? Qual a profissão desse estudante? Nem para o mercado de trabalho essa formação serve. Teremos então uma legião de jovens engrossando as fileiras do exército da reserva de mercado. Ou seja, o afunilamento que antes era só no vestibular, passa a ser também dentro da Universidade.


O Aumento de Número de Vagas:

O nosso reitor busca aumentar as vagas na Universidade Pública de uma forma bastante estranha e superficial. A fórmula do Reitor é a seguinte: Hoje a nossa Universidade tem uma relação de 12 alunos para um professor. O Reitor acredita que a alternativa para aumento dessas vagas seja alternar essa relação de 60 para 1. Ou seja, teremos turmas lotadas. A Exemplo do que acontece nos cursinhos pré-vestibular. Pergunta-se: Haverá contratação de professores para este novo projeto? Como garantir o processo de construção de conhecimento com salas lotadas? E a sobrecarga dos professores nessa nova Universidade?


ENEM como processo seletivo:

Na avaliação do nosso Reitor e também das diretrizes nacionais para a educação superior, o vestibular é um processo ultrapassado de seleção. Logo, entramos no primeiro consenso desde o início das discussões. Novamente a divergência se instala sobre como resolver este problema. Para oeste reitorado, o ENEM é um meio de democratizar o acesso e garantir que o estudante não precise decorar conteúdos para adentrar a Universidade. Contudo, esta prova, assim como o vestibular, não é condizente com a realidade da escola pública. Além da certeza de que as vagas, ampliadas sem nenhuma política publica para garantia de qualidade e permanência, serão ocupadas, em grande maioria, pelos estudantes das escolas particulares. Portanto, cai por terra o argumento de democratização da Universidade. O que fica claro é o ranqueamento, que agora é duplo e a exclusão da classe trabalhadora das Universidades públicas. Pergunta-se: O que faremos com o sistema de cotas?

Desse modo concluímos que este modelo não nos contempla. Que a saída para a Universalização do ensino é acabar com processo do vestibular. Não para implementação de um outro modelo de seleção, mas sim, para garantia de acesso a todos na Universidade Pública, Gratuita, de qualidade, Laica e referenciada socialmente, direito de todos e dever do Estado. Acreditamos que esta proposta tapará o sol com uma peneira e que a luta contra essa e qualquer outra reforma que não atenda aos nossos interesses deve e vai ser barrada pelo movimento de resistência. Desse modo, convocamos os DAs e CAs da UFBA não só a lutarem contra esse projeto que é a expressão local da Reforma Universitária em curso. O caminho agora é a luta pela retirada do projeto de Lei do Congresso. Nesse sentido, chamamos todos a resistir a mais essa investida de flexibilização do ensino e fragmentação da formação acadêmica.


Outubro, 2006 - DCE UFBA - GESTÃO O COLETIVO
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É neste contexto de ameaça da nossa concepção de universidade que precisamos fazer reflexões sobre a função e para quem serve a universidade. Repensar o papel dos intelectuais no processo histórico e discutir a relação da instituição com os movimentos sociais.
 
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Gestão Quilombo Kizomba: Ousar Ser Diferente
2007-2008
 
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