Difference: InternetEducãção (16 vs. 17)

Revision 1722 Dec 2005 - NataliaPovoas

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Internet e Educação

 

Nossa gênese

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  Estabelecendo uma relação entre esses dois conceitos, percebemos a importância da inserção do indivíduo no universo das tecnologias. Por que, sendo a escola um lugar que objetiva a formação do cidadão, deve incentivar a produção do saber coletivo, apropriando-se dos princípios que fundamentam essa nova lógica.
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INTERNET E EDUCAÇÃO

A partir da segunda metade do século XX a tecnologia avançou formidavelmente, nos mais diversos ramos do conhecimento humano. Eis que surge, nesse período, o computador, uma máquina – até então – gigantesca que servia, entre outras coisas, para gravar e guardar arquivos, processar dados. Inicia-se, já, nessa época, uma certa competição com a mão-de-obra humana, mas também, facilita-se, sobretudo, as relações do homem com o homem, do homem com a natureza, com a ciência e com o mundo.

Mais tarde, a engenhosidade humana, através de diversas técnicas de investigações e demonstrações, projeta um mecanismo capaz de agilizar a comunicação na terra. Aparece, então, ainda timidamente, nos EUA, a Internet.

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A internet na sala de aula

 
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Décadas se passaram até que a rede, recém-criada, fosse aprimorada e adaptada aos gostos e necessidades humanas. Prova disso é a atual possibilidade do ser humano se comunicar com qualquer pessoa na terra ou no espaço cideral via Internet. Além disso, não é preciso passar pelo incômodo de se pegar longas filas para o pagamento de débitos ou compras. Paradoxalmente, com a globalização consolidada transformando o mundo num só, associada à chegada das “novas tecnologias” poupadoras de mão-de-obra, o homem teve seu espaço no mercado de trabalho reduzido enormemente. Esse fato nos países de terceiro mundo tem-se tornado um sério paradoxo e se agravado.

Atualmente, as relações entre internet e educação têm sido muito frutíferas. Os sites de pesquisas facilitam e pragmatizam as consultas de estudantes e pessoas interessadas nos mais variados temas. E mais: instituições de ensino e empresas têm investido em conferências virtuais que, de certa forma, populariza o acesso ao conhecimento àquelas pessoas que estão mais distantes dos centros de estudos e pesquisas. Ademais, no mundo marcado pela agilidade da comunicação e informação – invenção da fibra ótica, extensão das bandas largas, internet via satélite... -, a estabelecida sociedade da informação requer que estejamos atentos às novas descobertas e que as aproveitemos da maneira mais completa possível.

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INTERATIVIDADE EM SALA DE AULA, É POSSÍVEL?
 
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A interatividade é um processo de construção do saber, nada mais além da participação de todos os membros envolvidos no processo de criação e estabelecimento da comunicação sobre determinado assunto, levando em conta suas considerações e colaborações para um maior aprofundamento sobre o tema que está sendo abordado.
No entanto ainda alguns teóricos costumam relacionar interatividade aos processos de comunicação e tecnologia digital, sendo que esse conceito só seria possível de ser aplicado se em espaço apropriado, mais interessantemente associado ás redes de conexão a internet.
O que parece não ser verdade. O computador de fato permite que se superem relações passivamente interativas, estabelecendo um ambiente de troca de informações e de construção do conhecimento. Mas ele é mais um meio que pode e deve ser usado para aquisição dessa nova forma de comunicação, não devendo ela se resumir somente nesse espaço.
Nós, futuros educadores e educadoras, precisamos estar atentos a esse novo processo de transmissão de mensagens, levando sempre em consideração as contribuições dos alunos envolvidos na aprendizagem, percebendo que o saber não á algo fixo e imutável, mas em constante mudança e desenvolvimento. O conhecimento não pode ser algo acabado em si mesmo, mas deve proporcionar crescimento e mudança de valores e significados.
O que ocorre em sala de aula é a interação, onde o aluno não tem o direito de se expressar no tempo real que a informação está sendo transmitida, é necessário haver mudanças nas relações de linearidade, estabelecendo-se relações e ambientes de trocas, onde não exista mais a separação entre emissor e receptor da mensagem.

Afinal o que é INTERATIVIDADE?

Para entendermos o que se passou na aula do dia 11 de outubro de 05, terça feira, cujo relatório está sendo apresentado logo mais abaixo, precisamos conhecer e nos aprofundar um pouquinho mais sobre o conceito de INTERATIVIDADE. E, para definirmos esse conceito é preciso estabelecer ainda uma diferença entre INTERATIVIDADE x INTERAÇÃO.
Primeiramente vamos falar sobre interação. A interação, definida como ação que se estabelece entre duas pessoas ou duas coisas, é uma ação recíproca, que ocorre mutuamente no âmbito comunicacional. Podemos notar que a interação existe nos meios de comunicação tais como TV, Rádio ou Correios de diversas maneiras, ocorrendo unilateralmente, dialogicamente ou reciprocamente. A interação permite que os participantes da ação decodifiquem as mensagens, interpretem e participem de alguma forma do processo, mas é um sistema suficientemente fechado a ponto de não permitir que hajam interrupções e mudanças no processo de comunicação no momento mesmo em que este está-se dando.
É por isso que em meados dos anos 1970 surgiu um novo conceito de participação comunicacional, a interatividade, mais bem difundido e encontrado na nova era de comunicação e tecnologia digital. A interatividade nada mais é do que a participação dos membros da ação em tempo real em que a comunicação está sendo estabelecida, podendo até mesmo chegar a modificar o fluxo do processo que a mensagem pretendia percorrer. Os participantes verdadeiramente interferem no processo e atuam na comunicação, colaborando com suas idéias e expondo convicções, contribuindo para o crescimento da rede de interconexão que é promovida através da ação de comunicar-se.
Com a internet esse processo de interatividade intensificou-se, pois é na rede que você encontra formas de interferir diretamente sobre o processo de comunicação que ali se estabelece, interagindo com outras pessoas, interrompendo e modificando suas falas, criando novas maneiras de discorrer sobre determinado assunto, enfim transformando o rumo do fluxo comunicacional.%BR É muito importante estarmos atentos a esta nova forma de perceber as mensagens que estão ao nosso alcance, pois agora temos a oportunidade de não sermos mais participantes passivos do processo de comunicação, mas estarmos atuando sobre ele e o para seu aprofundamento e dinamismo.

INTERNET E EDUCAÇÃO

A partir da segunda metade do século XX a tecnologia avançou formidavelmente, nos mais diversos ramos do conhecimento humano. Eis que surge, nesse período, o computador, uma máquina – até então – gigantesca que servia, entre outras coisas, para gravar e guardar arquivos, processar dados. Inicia-se, já, nessa época, uma certa competição com a mão-de-obra humana, mas também, facilita-se, sobretudo, as relações do homem com o homem, do homem com a natureza, com a ciência e com o mundo.
Mais tarde, a engenhosidade humana, através de diversas técnicas de investigações e demonstrações, projeta um mecanismo capaz de agilizar a comunicação na terra. Aparece, então, ainda timidamente, nos EUA, a Internet.
Décadas se passaram até que a rede, recém-criada, fosse aprimorada e adaptada aos gostos e necessidades humanas. Prova disso é a atual possibilidade do ser humano se comunicar com qualquer pessoa na terra ou no espaço cideral via Internet. Além disso, não é preciso passar pelo incômodo de se pegar longas filas para o pagamento de débitos ou compras. Paradoxalmente, com a globalização consolidada transformando o mundo num só, associada à chegada das “novas tecnologias” poupadoras de mão-de-obra, o homem teve seu espaço no mercado de trabalho reduzido enormemente. Esse fato nos países de terceiro mundo tem-se tornado um sério paradoxo e se agravado.
Atualmente, as relações entre internet e educação têm sido muito frutíferas. Os sites de pesquisas facilitam e pragmatizam as consultas de estudantes e pessoas interessadas nos mais variados temas. E mais: instituições de ensino e empresas têm investido em conferências virtuais que, de certa forma, populariza o acesso ao conhecimento àquelas pessoas que estão mais distantes dos centros de estudos e pesquisas. Ademais, no mundo marcado pela agilidade da comunicação e informação – invenção da fibra ótica, extensão das bandas largas, internet via satélite... -, a estabelecida sociedade da informação requer que estejamos atentos às novas descobertas e que as aproveitemos da maneira mais completa possível.

 Por fim, vale ressaltar que a Internet está consolidada e tende a se aperfeiçoar cada vez mais. Entretanto, urge a necessidade de políticas verdadeiramente públicas de INCLUSÃO DIGITAL e popularização da rede no Brasil, haja vista que pouco mais de 10% da população brasileira tem acesso quase direto à Internet. Uma pobre participação tendo em vista os números absolutos da nossa populacão. Espera-se e muito das três esferas do poder público, mas também de nós, partidários dessa causa.

Software Livre

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Um assunto que virou moda no Brasil, mas que poucos sabem o que realmente é.

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Para a maioria das pessoas, incluir digitalmente é colocar computadores na frente de outras e apenas ensiná-las a usar pacotes de escritório. Na verdade, inclusão digital implica formação de uma outra cultura, a cibercultura[link]. Por isso, é necessário mais do que um computador, é necessário REDE.
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Para a maioria das pessoas, incluir digitalmente é colocar computadores na frente de outras e apenas ensiná-las a usar pacotes de escritório. Na verdade, inclusão digital implica formação de uma outra cultura, a cibercultura*.Por isso, é necessário mais do que um computador, é necessário REDE.
 Portanto, incluir digitalmente não é apenas "alfabetizar" a pessoa em informática, é proporcionar as condições para que ela compreenda a linguagem e a lógica desse novo meio, se apoderando dele para a construção de novas relações e conhecimentos, de forma interativa e colaborativa.
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*Ver também o conceito em Pierre Levy
 
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EXCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL:
UM CONVITE À REFLEXÃO
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EXCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL: UM CONVITE À REFLEXÃO
  O século XX foi marcado por muitos conflitos internacionais e também pelo espetacular progresso da ciência e tecnologia. Exemplos cabais do referido progresso foram a invenção das tecnologias da informação como o computador, a reformulação e aperfeiçoamento das diversas mídias e, principalmente, a criação da internet. Lamentavelmente, as TIC’s ainda é privilégio de poucos no eixo sul do planeta terra, e no Brasil, as discrepâncias são contraditórias, sobretudo, no que se refere ao acesso. A invenção da rede mundial de computadores é considerada por muitos como um marco “divisor de águas” na contemporaneidade. Certamente pela sua rapidez nas transmissões de dados, uma vez que no mundo economocentrista agilidade é sinônimo de redução de gastos e tempo.
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As medidas tomadas pelo governo

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O que o governo faz para incluir digitalmente?
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O que o governo faz para incluir digitalmente?

As políticas públicas em Inclusão Digital

Algumas propostas governamentais foram analisadas e discutidas em sala de aula, dentre elas destaco três: o FUST – fundo de universalização de serviços de telecomunicações; o Proinfo – programa nacional de informática na educação e o Computador para todos – programa do governo de apoio à aquisição de computadores por parte da população por um custo mais baixo devido ao abatimento nas taxas de impostos como Pis e outros.
As análises feitas foram criticamente receosas com relação a tais políticas governamentais por se tratarem de propostas que todos temem “não sair do papel”. Por isso é sempre bom termos certo cuidado ao estarmos comentando sobre as propostas do governo relacionadas ao processo de inclusão digital, pois isso pode representar ainda mais uma exclusão digital e social do que uma inclusão se os programas forem usados de foram inadequada.
O software livre desenvolve um importante papel na política desses programas, pois além de sair em custo mais baixo e, portanto apresentar vantagens financeiramente para o governo, possibilita o acesso a uma política de liberdade e asseguramento da população na participação do processo de aquisição de conhecimento de cultura.

 

Produções

 
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