Difference: EducultIncl (4 vs. 5)

Revision 530 Apr 2007 - DarleneSoares

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META TOPICPARENT name="ArtigosCnpq2004_2007"

Educação, Cultura e Inclusão Sociodigital

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Resumo

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falta resumo
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O artigo elenca as principais políticas públicas brasileiras em educação e tecnologia da informação e comunicação articulando com a perspectiva de inclusão sociodigital e todas as possibilidades intrinsecas do projeto junto a escola, assim como algumas ações nas áreas educacional e cultural que fomentam esse processo. A metodologia utilizada foi a revisão e análise bibliográfica de documentos do MEC e publicações acerca do assunto. Podemos concluir que falar em inclusão é articular temas como acesso a máquinas, conexão, software livre, universalização de serviços de comunicação, cidadania plena e transformação da escola em espaço de produção de cultura, em cada contexto na qual se insere. Ou seja, falamos de inclusão sociodigital. Também foi possível perceber que a escola contemporânea, e junto com ela todos os espaços de aprendizagem, em qualquer que seja o nível, não pode ficar indiferente e se furtar ao exame das possibilidades de uso do computador e da internet no espaço pedagógico, enquanto elemento estruturante de novos processos educacionais, trazendo para o cenário da escola a formação de produtores de proposições, de culturas e conhecimentos e não de simples consumidores de informações
 
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Palavras-chaves:
 
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Inclusão Sócio-digital (ver se estamos usando com - ou sem), politicas publicas, fust
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Palavras chave - políticas públicas, inclusão sociodigital, educação


 

Fala-se muito atualmente em inclusão digital. Isso, é muito mais do que ter acesso às máquinas. É o exercício da cidadania na interação com o mundo da informação e da comunicação. Claro está para nós que as máquinas e a conexão são condições necessárias mas, não são suficientes: As políticas públicas brasileiras precisam estar voltadas para esses dois aspectos desse único processo.

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  Ao longo dos dois últimos anos, a criação desse novo serviço realimentou as esperanças de finalmente podermos aplicar os recursos dos FUST. Para Pedro Ziller, ex-presidente da Anatel, o regulamento do SCD (Consulta Pública n.º 480) tem como base instituir uma intranet em banda larga para o Brasil, a ser utilizada valendo-se de um código de acesso pessoal e de uma interconexão qualquer. É um terminal público à espera de um login do usuário, dotado de uma senha cadastrada. O SCD não substitui o provedor de acesso e nem os serviços de valor agregado O que para muitos parecia ser a solução, terminou, mais uma vez, não sendo. O que se vê, é que a nova proposta de regulamentação segue o mesmo e tortuoso caminho e, continua tramitando sem se constituir, de fato, numa solução para o caso e, segundo o Memorando 211, essa documentação já foi analisada pela Secretaria de Telecomunicações tendo sido enviada para avaliação da Consultoria Jurídica do Ministério das Comunicações em fevereiro do corrente ano. E, mais uma vez, não se aplicam os recursos.
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Percebe-se claramente que, quando existe vontade política, os meios são viabilizados e grandes projetos podem ser implementados de forma consistente. Consideramos que a implantação da rede internet no Brasil, nos anos 90, é um desses exemplos de experiências positivas de política pública com bons resultados, exatamente por conta de uma ação articulada e articuladora de diversos atores no cenário nacional. Articulação essa, e vontade política que, diferentemente do caso FUST, viabilizou a montagem da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), importante caso de sucesso na área da Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, justamente porque foi implantada a partir de uma ação conjunta do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) com quase todas as instituições públicas de ensino superior do Brasil (IFES), verdade que com muitos embates mas, de fato, com isso, implantou-se uma rede de grande capilaridade que viabilizou a conexão de praticamente todo o País, colocando-nos em posição de destaque no cenário mundial em termos de conexão internet. Estavamos em 2005 no 9 º lugar no cenário mundial com 3.934.577 hosts e o 2 º lugar da América, apenas atrás dos Estados Unidos da América.7
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Percebe-se claramente que, quando existe vontade política, os meios são viabilizados e grandes projetos podem ser implementados de forma consistente. Consideramos que a implantação da rede internet no Brasil, nos anos 90, é um desses exemplos de experiências positivas de política pública com bons resultados, exatamente por conta de uma ação articulada e articuladora de diversos autores no cenário nacional. Articulação essa, e vontade política que, diferentemente do caso FUST, viabilizou a montagem da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), importante caso de sucesso na área da Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, justamente porque foi implantada a partir de uma ação conjunta do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) com quase todas as instituições públicas de ensino superior do Brasil (IFES), verdade que com muitos embates mas, de fato, com isso, implantou-se uma rede de grande capilaridade que viabilizou a conexão de praticamente todo o País, colocando-nos em posição de destaque no cenário mundial em termos de conexão internet. Estavamos em 2005 no 9 º lugar no cenário mundial com 3.934.577 hosts e o 2 º lugar da América, apenas atrás dos Estados Unidos da América.7
  Na Bahia, desde a década de 90, num esforço também articulado de todas as Universidade Públicas, governos e Organizações não governamentais, pudemos construir um rede de forte impacto social. Sob a liderança da Universidade Federal, com especial destaque para a equipe do Centro de Processamento de Dados (CPD), foi sendo desenvolvido um trabalho de articulação que culminou com a abertura da internet para a iniciativa privada, ocorrida em 1995. Implantou-se nessa época um Comitê Gestor da internet, a partir da assinatura de um histórico protocolo de intenções envolvendo as universidades públicas, o governo do Estado, a Prefeitura de Salvador, as Federações da Agricultura, Comércio e Indústria, um coletivo de organizações não-governamentais e a Telebahia, na época a operadora pública de telefonia para o Estado. No particular das organizações do Terceiro Setor, importante destacar o trabalho de Claudete Alves do CPD da UFBA que, juntamente com o saudoso Padre Heitor Frizotti, instituiu um coletivo informal que, depois, foi formalizado e que viabilizou a instalação de um servidor de página e correio denominado Zumbi, inclusive com um espelho na Itália8, numa época em que as conexões ainda eram bastante precárias. Estamos falando dos idos anos 90 do século passado, ou seja, há apenas 10 anos, um tempo que parece uma eternidade. Nascia assim a chamada Rede Bahia, ainda com uma conexão de 128 Kbps que interligava a Bahia à espinha dorsal (backbone) da RNP. Em termos de acesso, que só era discado via linhas telefônicas, possuíamos oito modens, que permitia o enorme número de oito usuários simultâneos conectados! Um dado curioso que merece registro para nossa história é que, erroneamente, não nos preocupamos com as questões de mercado e não tivermos o cuidado de registrar a marca Rede Bahia para essa fenomenal rede de educação, cultura, comunicação, ciência e tecnologia que estávamos montando no Estado, ficando, alguns anos depois, esse nome e o seu domínio na internet, assumido pelas empresas afiliadas da rede Globo de Televisão na Bahia.
 
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