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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Revisão: funcionamento executivo e uso de maconha

por ALMEIDA, Priscila Previato; NOVAES, Maria Alice Fontes Pinto; BRESAANL, Rodrigo Affonseca; LACERDA, Acioly Luiz Tavares de em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
ALMEIDA, Priscila Previato; NOVAES, Maria Alice Fontes Pinto; BRESAANL, Rodrigo Affonseca; LACERDA, Acioly Luiz Tavares de 2008    

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Revista Brasileira de Psiquiatria   Scientific Electronic Library Online - SciELO?

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas IdiomaSorted ascending
Artigo em Periódico   8 Português

Resumo
Objetivos: A maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo, porém ainda existem poucos estudos examinando eventuais prejuízos cognitivos relacionados ao seu uso. As manifestações clínicas associadas a esses déficits incluem síndrome amotivacional, prejuízo na flexibilidade cognitiva, desatenção, dificuldade de raciocínio abstrato e formação de conceitos, aspectos intimamente ligados às funções executivas, as quais potencialmente exercem um papel central na dependência de substâncias. O objetivo do estudo foi fazer uma revisão a respeito das implicações do uso da maconha no funcionamento executivo. Método: Esta revisão foi conduzida utilizando-se bases de dados eletrônicas (MedLine? , Pubmed, SciELO? and Lilacs). Discussão: Em estudos de efeito agudo, doses maiores de tetrahidrocanabinol encontram-se associadas a maior prejuízo no desempenho de usuários leves em tarefas de controle inibitório e planejamento; porém, este efeito dose-resposta não ocorre em usuários crônicos. Embora haja controvérsias no que se refere a efeitos residuais da maconha, déficits persistentes parecem estar presentes após 28 dias de abstinência, ao menos em um subgrupo de usuários crônicos. Conclusões: Os estudos encontrados não tiveram como objetivo principal a avaliação das funções executivas. A seleção de testes padronizados, desenhos de estudos mais apropriados e o uso concomitante com técnicas de neuroimagem estrutural e funcional podem auxiliar na melhor compreensão das conseqüências deletérias do uso crônico da maconha no funcionamento executivo.

Palavras Chave Cannabis,Neuropsicologia,Cognição,Lobo Frontal,Literatura de Revisão
Link http://www.scielo.br/pdf/rbp/v30n1/a13v30n1.pdf
Referência para Citação ALMEIDA, P. P. et al. Revisão: funcionamento executivo e uso de maconha. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.30 no.1 São Paulo Mar. 2008
Observação  


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