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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Comportamentos de saúde entre jovens estudantes das redes pública e privada da área metropolitana do Estado de São Paulo

por CARLINI-COTRIM, Beatriz; GAZAL-CARVALHO, Cynthia  e  GOUVEIA, Nélson. em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
CARLINI-COTRIM, Beatriz; GAZAL-CARVALHO, Cynthia  e  GOUVEIA, Nélson. 2000 São Paulo São Paulo - SP

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição ResponsávelSorted ascending
Revista de Saúde Pública São Paulo Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Artigo em Magazine Texto integral 11 Português

Resumo

OBJETIVO: Estudar a freqüência de vários comportamentos de saúde entre estudantes secundários de escolas estaduais e particulares da cidade de São Paulo, SP. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com o sorteio de dez escolas estaduais e a seleção de sete particulares. Em cada escola, quatro salas de aula foram sorteadas, entre a sétima série do ensino fundamental e a terceira série do ensino médio. Para a coleta de dados, utilizou-se a versão do questionário de autopreenchimento utilizado pelo "Centers for Disease Control" para monitorar comportamentos de risco entre jovens. RESULTADOS: Uma proporção significativa de estudantes engajam-se em comportamentos de risco à saúde, principalmente na faixa de 15 a 18 anos de idade. Nas escolas públicas, os comportamentos mais freqüentes foram: andar de motocicleta sem capacete (70,4% dos estudantes que andaram de motocicleta); não utilização de preservativos na última relação sexual (34% dos sexualmente ativos); andar armado (4,8% dos respondentes no último ano) e tentar suicídio (8,6% nos últimos 12 meses). Nas escolas privadas, o uso de substâncias psicoativas foi o comportamento de risco mais proeminente: 25% relatou pelo menos um episódio de uso de álcool; 20,2% usou algum inalante no último ano; e 22,2% consumiu maconha no mesmo período. As estudantes do sexo feminino relataram menos comportamentos de risco, à exceção de tentativas de suicídio e de controle de peso por métodos não saudáveis. CONCLUSÕES: As informações obtidas podem contribuir para a estruturação de ações programáticas que considerem a distribuição de comportamentos de saúde na clientela-alvo.

Palavras Chave Estudantes, saúde, escola, risco à saúde.
Link Artigo
Referência para Citação CARLINI-COTRIM, Beatriz; GAZAL-CARVALHO, Cynthia  e  GOUVEIA, Nélson. Comportamentos de saúde entre jovens estudantes das redes pública e privada da área metropolitana do Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública [online]. 2000, vol.34, n.6, pp. 636-645. ISSN 0034-8910.
Observação Material linkado com o banco de dados do Scielo.


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