CETAD UFBA

"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Iniciada a 27ª Conferência Internacional para o Controle de Drogas, no Rio de Janeiro

“A palavra é: ‘corresponsabilidade’”. Segundo Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Polícia Federal, essa é a chave para tratar a questão internacional do narcotráfico. O tema vem sendo discutido na 27ª Conferência Internacional para o Controle de Drogas (IDEC, sigla em inglês), iniciada ontem, 27 de abril, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Para Corrêa, o conceito visa combater o tráfico e não os países. O objetivo não é tratar as nações atingidas mais fortemente pelo narcotráfico, como “narco-estados”, mas recuperar suas estruturas e capacitar as autoridades para que possam dialogar com agências internacionais. O Brasil aproveita o encontro para tentar enterrar o conceito de “guerra às drogas”, presente ainda em diversos países.

Segundo Michele M. Leonhart, chefe da Agência de Combate às Drogas dos EUA (organizadora do evento), o objetivo do encontro é expandir a troca de inteligência e realizar mais ações conjuntas exitosas.

A IDEC, que acontece pela terceira vez no Brasil, é um evento anual que discute as políticas de combate ao tráfico e o crime organizado, além de debater as ações globais de segurança pública, com foco especial na cooperação policial internacional. A 27ª edição se estenderá até quinta-feira (29) e conta com a participação de 90 países.


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