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Artigo em construção

Na aula de 30 de maio fomos orientados a focar o artigo no último item da proposta inicial: limites e possibilidades da aprendizagem colaborativa. Sugiro que tomemos esses princípios como ponto de partida para irmos construindo esse artigo juntos: 6. Limites e possibilidades - problemas, desvantagens, evasão educandos / relação professor-aluno no ambiente virtual/ Cultura digital / precarização do professor. / Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar

Fiz um mapeamento de dois artigos sobre evasão de cursos a distância e creio que já podemos ir escrevendo algo sobre o sentido da aprendizagem colaborativa, seus limites e possibilidades na educação online.


Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão dos cursos de Educação a Distância

“O futuro não está nos conteúdos, mas sim nos contextos que soubermos criar para dar vivência aos conteúdos”. (Figueiredo:2002)

Introdução

Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Shen e Xu (2202) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50%; na Europa, conforme ( ), o percentual está entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisas recentes do Ministério da Educação e da Fundação Getúlio Vargas dão conta de que a evasão está em torno de 70%. Na contramão desses indicadores, assiste-se ao crescimento do mercado de formação a distância, que registrou em 2000? A abertura de 100 novos cursos nessa modalidade no Brasil. Nesse cenário, encontram-se cursos oferecidos por organizações, Instituições de Ensino Superior e .... (xxxxx). Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que “empodera” o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede. Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o que chamamos de “empoderamento” dos alunos nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância?

1. Um pouco de história

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo. Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ... Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas. Ainda nessa mesma década, em 1947, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), junto com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e colaboração de emissoras associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram transmitidos três vezes por semana via radiopostos. O curso era complementado por apostilas e contavam com a participação de monitores no acompanhamento dos alunos. A Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80 mil alunos. Trinta anos mais tarde, em 1976, surge o Sistema Nacional de Teleducação, com a oferta de cursos por correspondência e algumas experiências entre 1977/1979, com o uso do rádio e da TV, chegando a oferecer ao longo da existência mais de 40 cursos diferentes e atingir quase 1,5 milhão de alunos matriculados. É ainda na década de 1970 que surge o modelo de teleducação, na modalidade telecurso, implantado por fundações privadas e não-governamentais, que passam a oferecer ensino supletivo à distância. O modelo realizava-se com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Nesse período operavam o Projeto Saci e Projeto Minerva capacitando professores com formação, apenas, em magistério. Entre 1988 e 1991 o sistema de teleducação é informatizado e reestruturado, estabelecendo-se diretrizes válidas até hoje. Surge, então, em 1995, o Centro Nacional de Educação a Distância, setor exclusivamente dedicado ao desenvolvimento do ensino a distância no país. No ano seguinte é aprovada a Lei nº 9.394/96 que normatiza a Educação a Distância no Brasil, válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Em 1997 surgem as primeiras experiências bem-sucedidas na área da Pós-Graduação, sendo que a partir de 1999 o MEC passa a credenciar oficialmente instituições de ensino superior para a oferta de ensino a distância.

2. Crescimento do setor x desafio de ensinar e aprender a distância

Vencer barreiras físicas e temporais que separam as peças que compõem o processo de ensino e garantir as condições para a realização de uma boa aprendizagem tem sido, desde sempre, um dos principais desafios da Educação a Distância (EAD). Mais recentemente, com o crescente uso das tecnologias de base informática e em tempo real, acompanhado dos diversos recursos e interfaces síncronas e assíncronas disponíveis, a superação desse desafio parece estar cada vez mais facilitado, conforme observa Chagas (1994:): Com as novas tecnologias eletroeletrônicas, especialmente em sua versão digital, unidas às tecnologias de telecomunicação, agora também digitais, abre-se para o ensino a distância uma nova era, e o ensino passa a poder ser feito a distância em escala antes inimaginável e pode contar ainda com benefícios antes considerados impossíveis nessa modalidade de ensino: interatividade e até mesmo sincronicidade.

Um dos estímulos à superação de problemas relacionados à instituição de bons modelos de cursos de ensino a distância é o aquecimento de um mercado para esta modalidade pedagógica que se tem verificado no Brasil. O país já conta com cerca de 3 milhões de alunos matriculados nesses cursos e, conforme dados do Anuário Estatístico Brasileiro de Educação a Distância (ABRAED) , lançado em 2007, o setor cresce a passos largos. Conforme a última pesquisa realizada em 2006, a EAD no Brasil cresceu 150% entre 2004 e 2006, saindo de 309.957 alunos para 778.458, espalhados por todas as regiões do país. Esses dados referem-se apenas a cursos autorizados ou credenciados pelo Ministério da Educação (MEC). Os números sobem para quase 3 milhões quando são contabilizados os vários tipos de cursos existentes, como ensino credenciado, educação corporativa e outros projetos nacionais e regionais oferecidos por instituições como o Sebrae, Fundação Roberto Marinho, dentre outros. Embora não-oficiais, os dados da ABRAED apontam, no mesmo período, crescimento de 36% no número de instituições credenciadas para oferecer cursos de EAD no país – saindo de 166 para 225 –, além de uma distribuição mais equilibrada por regiões: Sul (33,2%), Sudeste (31,2%), Centro Oeste (17,5%) Nordeste (11,5%) e Norte (6,5%). Os cursos de EAD pesquisados pela ABRADED apontam para o seguinte perfil dos alunos: o ingresso de uma população adulta, faixa etária de 35 anos, com interesse nas áreas em que atuam profissionalmente; um segundo grupo na faixa entre 25 e 35 anos, interessados numa colocação no mercado de trabalho; e uma terceira dimensão, alunos entre 18 e 24 anos recém-saídos do ensino médio, que ingressam em cursos de Licenciatura a distância. 2.1 - Um olhar sobre a evasão A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.

3.- O ambiente virtual de aprendizagem

3.1 - O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).

Dados sobre estrutura do ambiente virtual de aprendizagem: partilhado para formar um todo; ferramentas; disponibilidades; valores; idéia de colaboração x cooperação Como vê o aluno? Como vê o professor?

4Limites e possibilidades –

Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?

---+Conclusão

REFERÊNCIAS

Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html

Raio-x da EAD no Brasil EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807

Costa e Silva, Ana Maria. Formação, Percursos, Identidades. Coimbra:Quarteto Editora, 2003, 23-74


OUTRAS OPÇÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUDRILLARD, Jean. A conjuração dos imbecis. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 99-104

CAUDURO, Flávio Vinícius. O design na era digital. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 231 -246

LEMOS, André. Arte eletrônica e cibercultura. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 212-230

LEVACOV, Marília. Bibliotecas virtuais. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 247-266

LÉVY, Pierre. A revolução contemporânea em matéria de comunicação. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 183 -204

MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 13 -36

ROSNAY, Joel. O salto do milênio. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 205-211

SORJ, Bernardo. Brasil@Povo xxxxxxxx

-- RosaMeireOliveira - 09 Jun 2007

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