2.2 Justificativa para a não realização das atividades previstas no cronograma:
Em decorrência do curso de extensão não ter sido implementado, várias atividades previstas não foram executadas.
3.1 Novos conhecimentos acadêmicos obtidos.
A inserção em um grupo de pesquisa possui uma grande relevância na formação acadêmica e pessoal de um individuo, pois possibilita a ampliação dos nossos olhares tanto no que refere-se ao saber quanto ao convívio com outras pessoas. Em um ambiente heterogêneo, aprendemos a conviver com o outro, aprendemos a compartilhar e a buscar novos conhecimentos e aprendizagens. Como parte integrante do GEC – Grupo de Pesquisa em Educação Comunicação e Tecnologias – foi necessário mergulhar em estudos e temáticas que são abordadas no grupo, e assim iniciar a compreensão da amplitude que o universo comunicacional e tecnológico tem em todos os espaços sociais, inclusive na educação.
Dentro de uma gama de assuntos tratados no grupo envolvendo a temática de educação e tecnologias, foi possível entender a necessidade de uma formação que contempla-se as tecnologias não como meras ferramentas pedagógicas, mas como elementos participantes do processo de ensino-aprendizagem. Tendo como base diversos autores que tratam de assuntos como: Formação, Software-livre, Cibercultura, Currículo como hipertexto, Educação a distância, Leitura e escrita digital, Inclusão digital, Educação e tecnologias e Tecnologias educacionais.
Com essa grande oferta de novos conhecimentos pude perceber o tamanho da importância das temáticas e trabalhos desenvolvidos pelo GEC, diante da sociedade da informação que estamos inseridos. Não existe um conhecimento acabado, as transformações na sociedade são constantes assim como deve ser o nosso aprendizado. De maneira coletiva e colaborativa foi possível agregar novos conhecimento, novos vínculos, contribuindo com o estreitamento da relação com a própria instituição. Isso foi possível devido ao Projeto Permanecer, que permitiu a permanência na faculdade de uma forma construtiva.
3.2 Aprendizagem de técnicas relacionadas à futura vida profissional, laços sociais e profissionais com professores e outros colegas.
Por se tratar de um grupo que estuda tecnologias e educação, desenvolvemos no percurso em que estamos inseridos no mesmo competências para trabalhar com software livre. Uma das premissas do grupo é o uso de softwares que possuam o seu código fonte aberto, com isso aprendemos a utilizar os programas que possuem essa caraterística. Isso ocorre durante todo o período em que se está no grupo, com o auxílio de colegas que já tem familiaridade com essas ferramentas, através de oficinas promovidas pelo grupo e pelo próprio acesso disponibilizado a esses programas.
Existe toda uma política e ideologia por trás do uso do software livre, e isso perpassa por toda a concepção de educação que compreendemos com sendo a “ideal”. Dentro da ideia de que é necessário ensinar o individuo a aprender, a produzir conhecimento, a trabalhar colaborativamente, a tomar decisões. As técnicas aprendidas na realidade são caminhos onde desenvolvemos habilidades para propagar uma futura vida profissional com excelência, não são fórmulas fechadas, mas percursos abertos que potencializam o nosso crescimento.
Toda essa vivência não é feita de forma isolada como já foi dito, são diversas pessoas que comungam com objetivos próximos. Com isso se cria vínculos sociais, pessoais e profissionais. Bases sólidas de um convívio diário e de trocas de experiências.
3.3 Participação em eventos culturais e científicos dentro e fora da Universidade.
O contato com o meio científico e cultural aumentaram, com isso a participação nesses eventos também. Tive acesso durante este período a alguns eventos:
Seminário Pedagogos no Brasil: Quem fomos, quem somos e quem poderemos ser?
VII Congresso Internacional de Educação,
Free Software Livre Bahia 2009,
III Encontro Nordestino de Software Livre IV Festival de Software Livre da Bahia.
3.4 Outros.
Teoria é fundamental no processo de formação em qualquer circunstância, porém por si só ela não é suficiente. A possibilidade de uni-lá com a prática, de poder participar e visualizar experiências foi permitida a partir do grupo de pesquisa. O aproximação com professores e outros estudantes do grupo, assim como com outras pesquisas permitiu experiências enriquecedoras como estudante, como pessoa e como educadora.
3.5 Leituras realizadas por você nesse período, diretamente relacionadas ao projeto.
Como já foi dito que a prática não pode estar desvinculada da teoria, várias foram as leituras realizadas. Todas com o foco nos temas estudados pelo GEC.
BONILLA, Maria Helena Silveira. Escola aprendente: para além da sociedade da informação . Rio de Janeiro: Quartet, 2005.
MARCONDES FILHO, Ciro. Pensar - pulsar: cultura comunicacional, tecnologias, velocidades. Sao Paulo: Ed. NTC, 1996. 426 p. (Lagos ;1)
PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologia e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. 230p.
PRETTO, Nelson; PINTO,Cláudio da Costa. Tecnologias e Novas Educações. Revista Brasileira de Educação. v 11, 2006. http://www.diaadia.pr.gov.br/ead/arquivos/File/Textos/Pretto.pdf.Acesso disponível em: 27 de janeiro de 2009.
SERPA, Felippe. Rascunho digital: dialógos com Felippe Serpa. Salvador: EDUFBA, 2004. 319 p
SILVEIRA, Sergio Amadeu. Software livre: a luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Editora Funcação Perseu Abramo, 2004.