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Metareciclagem: Uma Idéia Inteligente

Aquíferos, Metareciclagem e Consciência Ecológica

@Brasil e Metareciclagem

No nosso país há um incentivo muito grande de consumo e percebe-se a cada dia que o consumo de celulares é cada vez maior, chegando ao ponto de um só cidadão ter mais de um celular, mas não existe de fato o incentivo e nem uma orientação para se descartar desses produtos. É importante lembrar que todo celular, computador e materiais eletrônicos têm como base esse metais pesados, que, quando expostos ao meio ambiente, começam a entrar em processo de decomposição, liberando gases tóxicos. O pior é que, por falta de orientação, os consumidores desses produtos não sabem como descartá-los e o que resta é jogar no lixo doméstico, que termina parando nos lixões e consequentemente poluindo os lençóis freáticos.
Podemos ver que este processo é alarmante e cada vez mais crescente, o Brasil nesta área apesar dos avanços, como o Projeto de Lei 203/91 em tramitação na Câmera dos Deputados, o nosso país ainda, infelizmente dispõe de poucas Políticas Públicas e/ou legislações (que tramitam por muitos anos nas instâncias), para o descarte adequado desses materiais eletrônicos, muitos menos de coletas.
Enquanto isso, sem as devidas decisões tomadas o que ocorre hoje no Brasil é que o governo não se responsabiliza como deveria e algumas empresas privadas, como a Natura cosméticos e o Banco Real, do Grupo Santander, é que resolveram fazer campanhas para a coleta correta desses materiais. É o que eles chamam de Responsabilidade Social, que nada mais é que o comprometimento que as empresas devem ter para tornar o mundo melhor e mais justo e que respeite os direitos sócio-ambientais, objetivando a preservação do Meio Ambiente.
Mas como no sistema em que vivemos tudo é aproveitado sobre a ótica do mercado, as empresas visam a Responsabilidade Empresarial, que é o gancho para a empresas promoverem uma imagem ecologicamente, intelectualmente, voluntariamente correta, ou seja, elas querem ser vistas como as "boazinhas", para o consumidor se comover e consumir os seus produtos o mais à vontade possível. Levando o consumidor a pensar que ao consumir seus produtos está fazendo a escolha mais correta, só por esta ter a "preocupação" com o Meio Ambiente, deveria está em primeiro lugar nestas empresas, e não com o intuito de competição e lucro no mercado.

Com tudo isso posto, quem deve então se responsabilizar pelo descarte inadequado do lixo eletrônico? Será a população, os fabricantes ou o Poder Público?A resposta mais racional para essa pergunta é: Todos!!!!

Todos os cidadãos devem ter sua parcela de comprometimento: os consumidores fazendo o uso consciente desses equipamentos, os empresários esclarecendo sobre o destino final de seus produtos, enquanto ao governo cabe regulamentar através de leis e políticas públicas, o processo de descarte, assim como outras medidas que visem a busca de um planeta sustentável para todos, a partir do empenho coletivo, assim evitando a degradação ecológica.