Idéias Iniciais
A idéia básica: fortalecer escolas, professores e meninada para serem produtores de culturas e conhecimentos.Como? Implantando núcleos de produção de vídeos e áudio em cada uma das 5 escolas do projeto, distribuídas na Bahia pela Região Metropolitana e Semi-árido.
Rede de troca de produção: Adaptar e aperfeiçoar o RITU (Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária) desenvolvida pela Universidade da Paraíba, para que o mesmo possa se transformar num espaço de compartilhamento de produções feitas PELAS escolas, com base no currículo real e não em currículos idealizados em gabinetes.
Criação do RIPE (Rede de Intercâmbio de Produção Educativa). Ripe vem de hippie, de contracultura, de produção e criação descentralizada.
Por que adaptar? Basicamente porque a conexão das escolas não deve ser sempre uma maravilha e não usamos o conceito de GRADE de programação e sim de fluxo de programação.
A jogada: produzir em qualidade alta, a partir de oficinas de produção, lançar no sistema diretamente da escola ou mandar o CD para a rede, ao subir o programa em resolução alta produz uma versão em formato reduzido para poder ser visto na web com conexão baixa, tipo a la youtube e similares.
Tudo com software livre: claro, de cabo a rabo!
A UFPb entra com a solução: a gente entra com bolsistas de Computação para que o "RITU da educação" seja desenvolvido a partir do que já foi feito pela UFPb.
Aqui nas escolas: desenvolvemos pesquisa de linguagem e - a partir do currículo real! - acompanhamos os núcleos de produção de vídeo e áudio, com a instalação em paralelo de Rádio Web em cada uma das escolas, com programação gerada localmente.
No futuro: a idéia é termos uma tv da educação, feita diretamente por professores e alunos do sistema publico de educação, da Bahia inteira, pra começar. Depois o brasil e...
---++ Resumo do projeto - aprovado pela FAPESB
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O projeto articula ações das Universidades Federal da Bahia e da Paraíba, com o sistema educacional e os Pontos de Cultura (MinC? ) dos municípios de Salvador, São Felix, Vera Cruz e Irecê, e busca desenvolver e implantar um sistema e um processo de produção e circulação colaborativa de produtos multimídia a serviço do sistema educacional.
O que se pretende, à integração total das diversas mídias e suportes, com o objetivo de transformar cada escola, cada professor e cada aluno, individualmente e no coletivo, em produtores de culturas e conhecimentos e não meros consumidores de informações. Busca-se, assim, intensificar o papel protagonista dos jovens e dos professores, construindo novas possibilidades para os sistemas educacionais que, articulando os conhecimentos e saberes emergentes das populações locais, promovem, através de um intenso e qualificado trabalho dos professores, a articulação com o conhecimento já estabelecido pela ciência contemporânea e com as culturas.
A pesquisa desenvolve-se em três frentes interdependentes. Na primeira frente o que se busca é desenvolver pesquisa e desenvolvimento no campo da ciência da computação com o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de circulação de produção multimídia a partir o projeto RITU (rede de Intercâmbio de Televisão Universitária), em desenvolvimento pela LAVID/UFPB, culminando com a criação - e implantação experimental - do sistema RIPE - Rede de Intercâmbio de Produção Educativa, uma plataforma em software livre para a montagem de uma rede que possibilite o intercâmbio e troca de produções realizadas pelos alunos e professores da rede de escola do sistema educacional básico da Bahia. Os desafios postos nessa etapa são de diversas natureza mas o que mais destacamos no momento e que seguramente mais demandará pesquisa é o como poder desenvolver esse sistema para funcionar ainda com a precária condição de conectividade das escolas públicas. A segunda frente de pesquisa concentra-se sobre as linguagens audiovisuais, incluindo trabalho com áudio, imagem e modelagem computacional, com a realização de oficinas nas escolas do projeto para a produção de produtos multimidiáticos a partir do currículo real das escolas. Aqui, os desafios postos são a identificação em conjunto com as comunidades envolvidas das temáticas a serem trabalhadas e o desenvolvimento de novas possibilidades de experimentação no sentido de implementar processos de produção a partir das pesquisas teóricas sobre os temas tratados nessa frente. A terceira frente busca investigar e desenvolver uma metodologia para o trabalho coletivo com as escolas, com a sistematização da proposta visando a implantação de uma web tv com programação oriunda das escolas e montagem de um acervo para uso na educação.
---++ Valor aprovado
Bolsas R$ 83.700,00
Despesas Correntes R$ 47.413,58
Despesas Capitais R$ 21.186,40
Total R$ 152.300,00
---++ O Projeto
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---++Impacto Geral (Impactos a partir dos resultados esperados. de 3.000 caracteres)
O Brasil caminha a passos largos, pelo menos em termos de proposição governamental, no sentido de implantar um rede de banda larga. As escolas do ensino básico são sempre consideradas como integrantes desse sistema e justificam, de uma maneira geral, a própria existência de polÃticas públicas de implantação de banda larga na sociedade. O que fazer no momento em que boa parte do sistema educacional estiver conectado em banda larga, assim como já ocorre com o ensino superior, se não tivermos produtos, professores e estudantes capacitados para o uso desses recursos de comunicação e informação? São esses os desafios últimos postos pelo movimento de convergência tecnológica em rápido andamento na sociedade contemporânea.
Em paralelo, implanta-se no paÃs um sistema de televisão digital e a televisão pública, ambos com o objetivos potencial de ampliar a capacidade de circulação de imagens produzidas fora dos grandes centros. Essa intensificação da capacidade de produção vai depender da existência de pessoal qualificado para tal e, principalmente, de mecanismos tecnológicos para a produção e, principalmente, para a circulação desses produtos.
O impacto aqui se dará tanto no campo educacional, esse obviamente o pricnipal beneficiado dos resultados da pesquisa, como da cultura, da comunicação e ciência e tecnologia. A utilização de software livre em todas as etapas da pesquisa é fundamental em função das liberdades preconizada pelo movimento software livre e, com isso, o sistema educacional se beneficia da implantação de uma logica de colaboração e cooperação, perdida nos últimos tempos em função da perspectiva de distribuição pura e simples de informação que tomou conta do sistema educacional.
Ao se busca desenvolver linguagens e tecnologia que articulem de forma intensa diversas mÃdias, diversos suportes, imaginamos ter a possibilidade de articular as polÃticas públicas nessas diversas áreas que, lamentavelmente, são pensadas e aplicadas de forma isoladas e quase competidoras entre si.
Intensificar o papel protagonista dos jovens e dos professores, construindo novas possibilidades para os sistemas educacionais que, articulando os conhecimentos e saberes emergentes das populações locais, promovem, através de um intenso e qualificado trabalho dos professores, a articulação com o conhecimento já estabelecido pela ciência contemporânea e das culturas.
Aqui, o que propomos é partir da realidade dessas escolas e comunidades envolvidas e, a partir dela, e com os professores, alunos e comunidade, produzir conhecimentos e culturas que contribuam para a transformação, na prática, dessa realidade educacional. Com isso, espera-se contribuir com elementos para a transformação das polÃticas públicas de educação, cultura, ciência e tecnologia no estado da Bahia. Inúmeras? mudanças e turbulências estão marcando o perÃodo de transição entre o século XX e o XXI, particularmente por conta do forte desenvolvimento das Tecnologias de InformaÃ? §Ã£o e ComunicaÃ? §Ã£o (TIC), pelo desenvolvimento das ciências da computação, com destaque para as pesquisas no campo da Inteligência? Artificial e do vertiginoso incremento da rede internet, trazendo radicais modificações na forma como se vem produzindo os conhecimentos, conceitos, valores, saberes e de como as relações entre as pessoas e as máquinas se (re)significam, impulsionadas pela (oni)presença dessas tecnologias da informação e comunicação. Vivemos a chamada sociedade em rede (CASTELLS, 1999), estejamos ou não conectados a computadores e à internet, tendo em vista a interdependência entre várias áreas e setores sociais. Isso tem trazido, para as polÃticas públicas, um grande desafio: quem são os conectados e o que eles fazem? Contraditoriamente, ainda convivemos com o modelo de pirâmide social, no qual uma grande base de excluÃdos sustenta alguns poucos privilegiados situados no topo. Isso ocorre mesmo com iniciativas de polÃticas públicas de implantação de telecentros, infocentros, pontos de cultura e os programas de introdução de computadores nas escolas. Ainda percebemos que os conectados, no Brasil, são, em grande maioria, os que estão nas camadas mais altas da sociedade. As desigualdades identificadas a partir dos dados divulgados recentemente pela Rede de InformaÃ? §Ã£o TecnolÃ? ³gica Latino-Americana (RITLA) em conjunto com o Instituto Sangari e o MinistÃ? ©rio da EducaÃ? §Ã£o, são preocupantes, o maior percentual de internautas se encontram no Distrito Federal (41,1%), seguido por São Paulo (29,9%) e Santa Catarina (29,4%). Os menores valores foram os de Alagoas (7,6%) e MaranhÃ? £o (7,7%). A distância que separa o grupo de menor renda (0,5% de acesso) do grupo de maior renda (77% de acesso) é bem maior ainda: 154 vezes. Outro dado que merece destaque é que os tais espaços públicos - escolas e centros gratuitos de acesso para a população â\x{fffd}\x{fffd} beneficiam, pelo menos até agora, em maior medida, os grupos já privilegiados. Nos grupos de menor renda o acesso via centros gratuitos é de 0,6%, na faixa de renda mais elevada esse Ãndice ultrapassa 4%. Entre os estudantes do ensino fundamental, só 2,5% dos mais pobres usaram computador na escola. Esse Ãndice sobe para 37,3% no grupo de alunos de maior nÃvel de renda. No entanto, os primeiros resultados dessas polÃticas da chamada inclusão já são evidentes. Dados do Instituto Data Folha publicados recentemente apontam que são 28 milhões de pessoas que têm acesso à internet através de espaços públicos, como telecentros e escolas. (VERIFICAR A FONTE....) Portanto, o desafio está posto: é imprescindÃvel pensarmos em polÃticas de conexão que incluam, além das necessárias máquinas, o acesso à internet - agora já escrita com o i minúsculo! - com velocidade alta, para possibilitar a todos o acesso aos recursos multimÃdias trazidos pelo intenso movimento de convergência tecnológica e uma apropriação mais criativa dos meios digitais. Banda larga para todos, deveria ser o novo lema, sem dilema! Rede, portanto, passa ser a palavra de ordem mas, um cuidado precisa ser tomado: a rede não está, e não poderá estar, restrita a uma estratégia de ação, que tem sido a dominante, de ser implementada como forma de acomodação ao violento sistema excludente em vigor no mundo contemporâneo, numa perspectiva broadcasting de tudo produzir e distribuir de forma centralizada, apenas beneficiando-se da infraestrutura tecnológica disponÃvel. NecessÃ? ¡rio se faz, para melhor analisar essa situação, olhar um pouco sobre alguns setores que já, efetivamente, se constituÃram como verdadeiras redes e o que elas significam. Um desses setores é o sistema midiático, que articulando de forma intensa produção de cultura, produção simbólica e de discursos, se apropriou de forma magnânime das tecnologias de informação e comunicação e, com isso, dominam o mundo. Exagero? Não! Os dados são claros: sete famÃlias e grupos (Marinho, Civita, Abravanel, Frias, Saad, Mesquita e Igreja Universal) controlam 80% das informações lidas em papel, assistidas na TV ou ouvidas em rádio. (fonte: http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/ColunistasIntegra.asp?id_artigo=1071). Mais do que isso, esses grupos "ampliam os seus tentáculos para diversos outros ramos não tradicionalmente associados à mÃdia, abrigando, agora, emissoras de rádio, televisões, produção de revistas, jornais, livros, gráficas, multimÃdia, cinema, internet, telecomunicações, música, parques temáticos e mesmo instituições financeiras (PRETTO, 2000, p.30). E, com a implantação do sistema de televisão digital no Brasil, isso tende a se intensificar. A implantação no paÃs do Sistema Brasileiro de TelevisÃ? £o Digital Terrestre (SBTVDT) associado à implantação da Rede Pública de TelevisÃ? £o pode se constituir em um novo e importante espaço para o fortalecimento da produção cultural e educacional brasileira, desde que seja estimulados os diversos produtores locais. Em função da concentração dos (poucos) pólos produtores de produtos videográficos, necessita-se de um estimulo à produção descentralizada de forma a possibilitar que o SBTVD e a TelevisÃ? £o Pública do Brasil tenha possibilidade de refletir as diversas culturas e regiões do pais. Se isso não acontece, ao cidadão restará - com,o de fato hoje acontece - viver a sensação de estar integrado ao planeta, tão somente porque sabe o que está acontecendo longe de seu próprio contexto de vida local.Isso, seguramente, é bom mas, é muito, muito pouco. Nesse caso, é preciso que nos questionemos sobre os limites de ter acesso ao mundo de informações como quem acompanha um espetáculo, sendo um mero espectador. Ã\x{fffd} isso o que queremos? Seguramente não.
Produzir: eis a questão
Produzir informação e conhecimento passa a ser condição para transformar a atual ordem social. Produzir de forma descentralizada. Produzir de maneira não formatada ou pré-concebida. Produzir e ocupar os espaços, todos os espaços, através das redes. Assim, a apropriação da cultura digital passa a ser fundamental, e já indica um processo crescente de reorganização das relações sociais mediadas pelas tecnologias digitais, afetando em maior ou menor escala todos os aspectos da ação humana. Isso inclui reorganizações da lÃngua escrita e falada, as idéias de um grupo, as crenças, os costumes, os códigos, as instituições, as ferramentas, os métodos de trabalho, a arte, a religião, a ciência, enfim, todas as esferas da atividade humana. AtÃ? © mesmo os aspectos mais pessoais como os rituais de namoro e casamento, entre outras práticas, têm a sua regulação alterada dado as novas formas de interação vivenciadas na cultura digital. A liberdade de acesso, produção e uso de informações têm sido consideradas no contexto mais geral de produção da cultura e de bens culturais e, com isso, estimulado e potencializado as possibilidades de produção descentralizada, em rede, que, ao mesmo tempo, trazem o tema dos direitos autorais para o centro da discussão sobre a cultura digital. As novas formas de licenciamento e gestão de conteúdos, a exemplo do Creative Commons (2), abrem perspectivas diferentes à de considerar a informação como uma propriedade privada que será usada para a obtenção de lucros, como mais uma mercadoria. A cultura digital é um espaço aberto de vivência dessas novas formas de relação social no espaço planetário. O exercÃcio das mais diversas atividades humanas está alterado pela transversalidade com que se produz a cultura digital. As dimensões de criação, produção e difusão de idéias são potencializadas pelo modo como as diferentes culturas se manifestam e operam na sociedade em rede, podendo se constituir naquilo que o filósofo francês Pierre Lévy chama de inteligência coletiva (LEVY, 1993), dinâmica e operante, que tem como referência uma outra perspectiva de atuação e produção das identidades dos sujeitos social, ampliando o potencial criativo do cidadão. A implantação de polÃticas públicas que favoreçam essa explosão de produção são absolutamente fundamentais. Esse processo demanda um corajoso ato de desregulamentação das formas de financiamento para viabilizar o apoio à variedade de grupos, organizados ou não, para que os mesmos possam se apropriar criativamente dos meios digitais e seus objetos e, com isso, produzir mais. Mas isso não significa produzir mais do mesmo e sim produzir o diferente. No entanto, as tentativas de organizar excessivamente esse processo produtivo podem ser perigosas e podem contribuir com o seu engessamento. Ao mesmo tempo que essa produção necessita se relacionar e coexistir com a poderosa mÃdia, que tudo formata, e talvez aà resida o nosso maior desafio. Considerar as possibilidades de transformação social a partir da produção de informação e conhecimento, no contexto da cultura digital, é evidenciar o vÃnculo entre cultura e educação, uma condição necessária para que as mudanças se dêem de modo irreversÃvel e significativo. No campo da educação, formulamos a idéia de que a incorporação destas tecnologias não pode se dar meramente como ferramentas adicionais, complementares, animadoras dos tradicionais processos de ensinar e de aprender. As tecnologias necessitam ser compreendidas como elementos fundantes das transformações que estamos vivendo (PRETTO, 1986) buscando ser incorporadas através de polÃticas públicas para a educação que ultrapassem as fronteiras do próprio campo educacional, para com isso poder trabalhar na perspectiva do fortalecimento das culturas e dos valores locais. Necessitamos superar a perspectiva instrumental;mais uma ferramenta a disposição do professor, que desde 1996 buscamos mostrar ser insuficiente para os desafios atuais no campo da educação e que tem se mostrado insuficiente enquanto perspectiva teórica que possa dar conta das transformações que estão sendo postas e propostas para as escolas. As novas possibilidades de superação dessa situação, requerem uma articulação maior entre as polÃticas públicas. O que temos observado é que as diversas polÃticas públicas implementadas ; ou minimamente pensadas; nos últimos anos no Brasil não partiram do pressuposto de que o acesso à estas tecnologias demandavam ações mais amplas, concretas e, na nossa análise, mais corajosas. O que se percebeu foram ações pouco articuladas que trouxeram relativos avanços na oferta de acesso, mas pouco avançaram no estabelecimento de uma maior articulação destas mesmas ações com a educação. O acesso à s tecnologias é fundamental mas, também ele precisa ser qualificado. A presença de tecnologias mais simples, como os livros impressos, ou de outras mais avançadas, como os computadores em rede, produzindo novas realidades, demandam o estabelecimento de novas conexões que as situem diante dos complexos problemas enfrentados pela educação sob o risco de que os investimentos não se traduzam em alterações significativas de questões estruturais da educação. Conexões? que favoreçam a cada cidadão poder efetivamente participar do mundo contemporâneo não na perspectiva de ser treinado para usar o computador ou qualquer outra tecnologia. O computador, o rádio, a tv, a internet e as mÃdias digitais precisam estar presentes na escola concorrendo para que essa deixe de ser mera consumidora de informações produzidas alhures e passe a se transformar - cada escola, cada professor e cada criança - em produtores de culturas e conhecimentos. Cada escola,precisa responder criticamente as mudanças sofridas no contexto atual, sendo assim, passa a ser um espaço de produção, ampliação e multiplicação de culturas, apropriando-se das tecnologias. Contemporaneamente, essa incorporação passa por uma outra batalha - e aqui uso o sentido literal da palavra; que é a da adoção do software livre como elemento estimulador e propiciador da introdução de uma lógica colaborativa. A colaboração e o trabalho em rede são caracterÃsticas fundamentais do movimento software livre e, ao mesmo tempo, são princÃpios necessários para a educação, podendo a escola, também ela, assumir mais efetivamente esse perspectiva colaborativa a partir da intensificação de trabalhos coletivos e em rede. Com isso, intensifica-se uma perspectiva de produção permanente de novos conhecimentos, a partir das demandas dos próprios contextos, possibilitando, através das redes, a criação de uma malha de permuta e interação de alta sinergia, também essa de grande importância para a educação. A articulação entre a cultura digital e a educação se concretiza a partir das possibilidades de organização em rede, com apropriação criativa dos meios tecnológicos e produção de informação, valores, práticas e modos de ser, pensar e agir, o que implica na possibilidade de transformação social. Do ponto de vista tecnológico, o que vislumbramos para um futuro que já é presente, é a necessidade de polÃticas públicas que garantam à s escolas, grupos comunitários e a qualquer cidadão o acesso livre a estes equipamentos, criando condições para a produção e consumo de informação e, com isso, termos a possibilidade de sonhar como AnÃ? sio Teixeira, que em 1963 já afirmava que as escolas do futuro mais se pareceriam com emissoras de rádio e televisão (TEIXEIRA, 1963). SerÃ? ¡ distante, ainda, esse futuro? Esse projeto se propõe a demonstrar que esse futuro poderá não ser tão distante assim.O desafio
O Brasil caminha a passos largos, pelo menos em termos de proposição governamental, no sentido de implantar um rede de banda larga. As escolas do ensino básico são sempre consideradas como integrantes desse sistema e justificam, de uma maneira geral, a própria existência de polÃticas públicas de implantação de banda larga na sociedade. O que fazer no momento em que boa parte do sistema educacional estiver conectado em banda larga, assim como já ocorre com o ensino superior, se não tivermos produtos, professores e estudantes capacitados para o uso desses recursos de comunicação e informação? São esses os desafios últimos postos pelo movimento de convergência tecnológica em rápido andamento na sociedade contemporânea. Esse projeto, articulando ações das Universidades Federal da Bahia e da ParaÃ? ba, com o sistema educacional dos municÃpios de Salvador, São Felix, Vera Cruz e Irecê? , busca implantar um processo de produção e circulação colaborativa de produtos multimÃdia a serviço do sistema educacional. O que se busca aqui é uma integração total das diversas mÃdias, dos diversos suportes, com o objetivo de transformar cada escola, cada professor e cada aluno, individualmente e no coletivo, em produtores de culturas e conhecimentos e não meros consumidores de informações. Intensificar o papel protagonista dos jovens e dos professores, construindo novas possibilidades para os sistemas educacionais que, articulando os conhecimentos e saberes emergentes das populações locais, promovem, através de um intenso e qualificado trabalho dos professores, a articulação com o conhecimento já estabelecido pela ciência contemporânea e das culturas. As transformações do sistema educacional têm sido promovidas, de uma maneira geral, de cima para baixo, o que tem acarretado pouco reflexo nas transformações do cotidianos das escolas. Os dados da educação nacional evidenciam isso e os da bahia não fogem essa regra. O próprio edital que estamos submetendo esse projeto indica claramente isso. Segundo ... dados do edital.. INCLUIR AQUI DADOS EDUCIONAIS DO EDITAL. Aqui, o que propomos é partir da realidade dessas escolas e comunidades envolvidas e, a partir dela, e com os professores, alunos e comunidade, produzir conhecimentos e culturas que contribuam para a transformação, na prática, dessa realidade educacional. Com isso, espera-se contribuir com elementos para a transformação das polÃticas públicas de educação, cultura, ciéncia e tecnologia no estado da bahia. São três grandes frentes de trabalho e investigação propostas nesse projeto Linha Um: Pesquisa e desenvolvimento no campo da ciência da computação Desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de circulação de produção multimÃdia a partir o projeto RITU em desenvolvimento pela LAVID/UFPB adaptação do RITU para o sistema de educação básica, nesse momento ainda com problemas de conectividade. Na primeira frente o que se busca é desenvolver pesquisa e desenvolvimento no campo da ciência da computação com o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de circulação de produção multimÃdia a partir o projeto RITU (rede de IntercÃ? ¢mbio de TelevisÃ? £o UniversitÃ? ¡ria), em desenvolvimento pela LAVID/UFPB, culminando com a criação - e implantação experimental - do sistema RIPE - Rede de IntercÃ? ¢mbio de ProduÃ? §Ã£o Educativa, uma plataforma em software livre para a montagem de uma rede que possibilite o intercâmbio e troca de produções realizadas pelos alunos e professores da rede de escola do sistema educacional básico da Bahia. Os desafios postos nessa etapa são de diversas natureza mas o que mais destacamos no momento e que seguramente mais demandará pesquisa é o como poder desenvolver esse sistema para funcionar ainda com a precária condição de conectividade das escolas públicas. Linha Dois: Pesquisa sobre linguagem audiovisuais, incluindo trabalho com áudio, imagem e modelagem computacional A segunda frente de pesquisa concentra-se sobre as linguagens audiovisuais, incluindo trabalho com áudio, imagem e modelagem computacional, com a realização de oficinas nas escolas do projeto para a produção de produtos multimidiáticos a partir do currÃculo real das escolas. Aqui, os desafios postos são a identificação em conjunto com as comunidades envolvidas das temáticas a serem trabalhadas e o desenvolvimento de novas possibilidades de experimentação no sentido de implementar processos de produção a partir das pesquisas teóricas sobre os temas tratados nessa frente. Linha Três? : Desenvolvimento de uma metodologia para o trabalho coletivo com as escolas A terceira frente busca investigar e desenvolver uma metodologia para o trabalho coletivo com as escolas, com a sistematização da proposta visando a implantação de uma web tv com programação oriunda das escolas e montagem de um acervo para uso na educação.Produtos
SoluÃ? §Ã£o para circulação das produções de professores e alunos do sistema básico de educação do estado da Bahia SoluÃ? §Ã£o para circulação das produções de ProduÃ? §Ã£o experimental de produto multimÃdia nas diversas áreas do conhecimento ProduÃ? §Ã£o de produtos multimÃdias para e vindo do currÃculos reais das escolas e não do que consta nos planos das administrações (MEC, secretarias Estadual e municipais) Estabelecimento de relações entre o produzido vindo do currÃculo real com os planos ElaboraÃ? §Ã£o de uma crÃtica a ambos. A idéia nesse momento não é a produção em larga escala mas a implantação de um processo que viabilize a produção permanente pelo sistema como um todo.Objetivos
Geral
Desenvolvimento de um sistema e uma sistemática de produção e veiculação de produtos audiovisuas disponÃveis para os processos de ensino e aprendizagem das escolas públicas do ensino básico do Estado da Bahia, com software livre, de forma descentralizada. ProduÃ? §Ã£o colaborativa e descentralização de imagens e sons para a educação básicaEspecÃ? ficos
Desenvolver um sistema de gerenciamento descentralizado (RIPE) de produtos audiovisuais para as escolas públicas do Estado da Bahia Implantar e testar o sistema de gerenciamento descentralizado de produtos audiovisuais em escolas públicas do Estado da Bahia Desenvolver mecanismos de troca de produções audiovisuais entre as escolas e as universidades localizadas no Estado da Bahia Desenvolver metologias de trabalho coletivos visando a implantação de processos de produção de programas multimÃdias de acordo com a realidade educacional das escolas envolvidas no projeto Estimular a produção discente nas escolas envolvidas no projeto CapacitaÃ? §Ã£o de professores e alunos para a produção colaborativa de produtos multimÃdias para uso na educação básica Implantar um processo de correlação de produtos multimÃdia produzidos no interior do próprio sistema educacional (ensino básico e universidades) para uso na educação básica Promover intensa articulação entre os sistemas educacionais (ensino superior e educação básica) e os Pontos de Cultura (Min C ) na produção de produtos multimÃdias para a educação Produzir termo de referência visando a ampliação da experiência para um maior número de escolas em cada um dos municÃpios envolvidos Produzir Termo de Referência? para a ampliação do projeto para todo o sistema de educação do Estado da BahiaA rede
InstituiÃ? §Ãµes de Ensino Superior
Universidade Federal da Bahia Faculdade de EducaÃ? §Ã£o Faculdade de ComunicaÃ? §ao Universidade Federal da Paraiba (UFPb)Proponente e Parceiros
UFBA/FACED (GEC e GELING) UFBA/FACOM UFBA/CPD - POP BA RNP UFPB/DCC Escola .... Escola.... Ponto de Cultura...Cronograma
OrÃ? §amento
Bolsas: ComputaÃ? §Ã£o ITEC 3 = Anselmo (ComputaÃ? §Ã£o) ITEC 3 = Hilberto (ComputaÃ? §Ã£o) ITEC 3 = Darlene IT 1 = Sérgio (EducaÃ? §Ã£o) IC = Bruno (EducaÃ? §Ã£o) IC = Luciana (EducaÃ? §Ã£o) IC = turma do lavid IC = truma do Gelinc IC = turma da facom Total IC = 5 Bolsas para ministradores de oficinas Oficinas: EdiÃ? §Ã£o no Cinelerra EdiÃ? §Ã£o em áudio Montagem de rádio web ElaboraÃ? §Ã£o de conteúdo para programas Linguagens de tv e roteiro Equipamentos: Escolas Kit para as escolas (ver o modelo do ponto de cultura Equipe UFBA Nelson De Luca Pretto, Doutor; FACED/UFBA â\x{fffd}\x{fffd} coordenação geral Maria Helena Silveira Bonilla, Doutor â\x{fffd}\x{fffd} FACED/UFBA Washington Filho â\x{fffd}\x{fffd} FACOM/UFBA Guido Lemos, Doutor â\x{fffd}\x{fffd}(LAVID)DCC/UFPB Anselmo Lacerda, Pesquisador/Desenvolvedor â\x{fffd}\x{fffd} (LAVID) DCC/UFPB Tiago Salmito, Doutor â\x{fffd}\x{fffd} DCC/UFBA Bruno Olivatto/CEAP Clarissa Braga - Lu Cachoeira â\x{fffd}\x{fffd} Ponto de Cultura - Cachoeira Luciana Alessandra de Assis, Doutor â\x{fffd}\x{fffd} FACED/UFBA Edvaldo Couto, Doutor â\x{fffd}\x{fffd} FFCH/UFBA Bruno GonsalvesFormulÃ? ¡rio da FAPESB
TELA 1A CPF do Vice-Coordenador: * Nome do Vice-Coordenador: * InstituiÃ? §Ã£o do Vice-Coordenador: * Carga HorÃ? ¡ria Semanal Dedicada ao Projeto pelo Vice Coordenador: * Carga HorÃ? ¡ria Semanal Dedicada ao Projeto pelo Coordenador do Projeto: * Data InÃ? cio: * Data Final Prevista: * Ã\x{fffd}rea do Conhecimento: * Sub-Ã\x{fffd}rea do Conhecimento: Palavra Chave 1: * Palavra Chave 2: * Palavra Chave 3: Palavra Chave 4: Resumo do Projeto: (de 5.000 caracteres) Impacto Geral: Impactos a partir dos resultados esperados. de 3.000 caracteres TELA 1BInfra-estrutura disponÃvel (Realizar um breve diagnóstico sobre a infra-estrutura disponÃvel na instituição de vÃnculo do coordenador da pesquisa. de 3.000 caracteres)
A FACED está instalada no campus do Canela em Salvador/Bahia num prédio de três andares, disponibilizando para o projeto a sua Biblioteca AnÃ? sio Teixeira (BAT), responsável pelo acervo bibliográfico e multimediático e o Setor de Tecnologia da InformaÃ? §Ã£o e ComunicaÃ? §Ã£o, composto pelo: Ã\x{fffd}duCANAL, canal interno de televisão da Faculdade, integrado à TV UFBA e ao Canal UniversitÃ? ¡rio, responsável pela organização da videoteca da Faced e pela produção de vÃdeos; Rádio Faced Web, rádio da faculdade, funcionando 24 horas pro dia no endereço http://www.radio.faced.ufba.br, fruto de projeto de pesquisa com bolsustas de IniciaÃ? §Ã£o CientÃ? fica apoiados pelo CNPq e FAPESB; Servidores de rede da FACED, com rede em cabneamentoe strtuturado de dados e voz; dois laboratório de informático de acesso aberto aos alunos de graduação e pós-graduação além dos Tabuleiros Digitais, espalahados pela unidade com acesso livre. Na Universidade Federal da Paraiba (UFPb) encontra-se o Laboratório de AplicaÃ? §Ãµes em VÃdeo Digital (LAVID), criado em 2003, e inserido no Departamento de InformÃ? ¡tica (DI), com o objetivo de desenvolver projetos de pesquisa em hardware e software voltados à s áreas de VÃdeo Digital, Redes de Computadores, TV Interativa e Middleware, contribuindo de forma efetiva no processo de inclusão digital do Brasil. Ã\x{fffd} considerado referência internacional por desenvolver pesquisas de ponta nas áreas de tecnologias digitais, principalmente em TV Digital. Objetivo Geral: Sintetizar a finalidade geral do projeto. de 5.000 caracteres Objetivos EspecÃ? ficos: Desdobrar o objetivo geral em finalidade de caráter mais especÃfico. 5.000 caracteresJustificativa e problema/questão a ser abordada (Demonstrar a relevância do projeto, evidenciando como os resultados previstos justificam a sua execução. 5.000 caracteres)
Metodologia (Descrever a metodologia a ser adotada para execução do projeto. 18.000 caracteres)
pesquisa mais especificamenmte com os professores nos entido de idnetificar mais fortemente suas dmeandas e suas possibilidades na inserção do projeto. As escolas e pontos de cultura passam a ser os sujeitos da pesquisa propriamente dito uma vez que é a partir da prática desse docentes e no uso das tecnologias que estará disponÃveis que pdoeremso indentificar as fragilidades e as potencialidades do sistema que se está desenvlvendo e implantandoFundamentaÃ? §Ã£o TeÃ? ³rica (de 18.000 caracteres)
Mecanismos de Transferência? de Resultados (Relacionar os mecanismos que estão/estarão sendo utilizados para propiciar a transferência dos resultados esperados pelo projeto para outras instituições de P&D, empresas, órgãos públicos e privados, especÃficando o nÃvel de articulação alcançado, quando for o caso. 3.000 caracteres)
Referências? BibliogrÃ? ¡ficas:==========
TELA 1C
ORÃ\x{fffd}AMENTO - Cadastrar - REPETIR ISSO PARA CADA
1) Equipamento - material permanente utilizado na execução da pesquisa (computadores, impressoras, microscópios, etc.)
DEVE ser solicitado no item Equipamento Nacional ou Equipamento Importado.
2) Material bibliográfico - No caso de livro, deve ser identificada a obra.
Tipo: *
DescriÃ? §Ã£o: *
Quantidade: *
Valor UnitÃ? ¡rio (R$): *
BOLSAS
Modalidade da Bolsa: *
Quantidade de meses: * (Apenas Números)
Valor UnitÃ? ¡rio: (R$) *
DescriÃ? §Ã£o das Atividades do Bolsista: máx. 200 caracteres - Cadastre neste módulo apenas as bolsas a serem pagas pela FAPESB. Os valores destas bolsas entram no custo do projeto, entretanto o recurso a ser destinado para elas será passado diretamente para o bolsista. Informe o número de meses para cada bolsa a ser cadastrada. Estas bolsas farão parte do item de despesa BOLSA PROJETO. As bolsas a serem pagas com os recursos repassados para o projeto devem ser solicitadas no menu OrÃ? §amento selecionando o item AUXÃ\x{fffd}LIO BOLSA. Neste caso, informe na descrição a função básica da bolsa.
JUSTIFICAR ORÃ\x{fffd}AMENTO
Despesas Correntes: Justifique os itens de acordo com as necessidades e importância para a execução do projeto. 5000 caracteres
Despesas Capitais: Justificar a importância para o projeto em função das especificações técnicas. 5000 caracteres
Contrapartidas da InstituiÃ? §Ã£o do Coordenador da Pesquisa
Especifique o item e informe o valor unitário quando couber
Item: deixa em branco)
DescriÃ? §Ã£o: *
Quantidade: * (Apenas Números)
Valor UnitÃ? ¡rio: (R$) *
Bens
Infra-Estrutura
Recursos Financeiros
Recursos Humanos
ServiÃ? §os
TELA 1C
Cronograma de Atividades
Cadastrar Meta [Especificar as metas a serem atingidas durante o prazo de execução do projeto.]
Meta FÃsica: *
Cadastrar Atividade [Descrever, resumidamente, uma ou mais atividades necessárias para atingir cada meta proposta.]
Meta FÃsica: *
Atividade: *
Mês Inicial: *
Mês Final: *
TELA 2 B