INTRODUÇÃO (CONSTRUIR NO FIM) fOCO DO ARTIGO: Tv digital e formação de professores

A SOCIEDADE NEOLIBERAL: CARACTERIZAÇÃO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A sociedade em que vivemos estrutura-se sob o modo de produção capitalista. Portanto, aspectos como a divisão social do trabalho, a expropriação do ser humano daquilo que ele produz e de sua própria condição de sujeito, a primazia do econômico sobre o social são característicos. frase incompleta - num artigo tudo precisa estar bem claro

De acordo com Arrighi (1996), o processo de expansão da sociedade capitalista teve início dentro do contexto da própria Idade Média e emergiu como modo de produção quando as cidades-estado italianas conseguiram se sobrepor ao resto do mundo como potências comerciais e culturais. Teve início, desse modo, o primeiro ciclo de acumulação sistêmica.

O conceito de ciclos de acumulação são tomados pelo mesmo autor como elemento que caracteriza o desenvolvimento e a expansão da sociedade erguida sob esse modo de produção. Cada ciclo caracteriza-se pela hegemonia de um Estado que se coloca como maior potência comercial, industrial e econômica e consegue impor aos outros Estados Nacionais uma ordem por ele dirigida. A transição de um ciclo para outro se dá por um processo em que o capital acumulado não encontra mais espaço no processo produtivo e comercial pelos limites colocados pela própria expansão, gerando um estado de caos sistêmico expliquem o que significa esse caos sistêmico . Uma outra hegemonia far-se-á na medida em que um Estado seja capaz de expandir o capital em termos territoriais e comerciais e se impuser uma outra ordem, mais abrangente que a anterior.

Após o ciclo sistêmico das Cidades-estado italianas, houve o ciclo da Holanda e da Inglaterra, sendo que esta hegemonia teve seu declínio após da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos, país com dimensões continentais, bem articulado em termos comerciais e econômicos, com poder bélico colocou-se no cenário mundial como a maior potência capitalista, iniciando o quarto não é o terceiro???? ciclo sistêmico de acumulação do capital. Este é o momento que nos interessa.

Como forma de se manter hegemônico, os Estados Unidos usou de estratégias conhecidas, como disseminar a idéia de independência pelas colônias inglesas da África, além de apropriar-se de parte das economias alheias com a dinâmica de implementação de multinacionais em países diversos em troca de vantagens. Além disso, as primeiras entidades multilaterais, como a ONU e o FMI, funcionaram como instrumentos de manutenção do poderio norte-americano.

A estrutura americana começou a entrar em crise na década de 1960, com o excessivo endividamento dos Estados Unidos. Então, teve início a situação de caos sistêmico. No entanto, a partir da crise, fundamentos da teoria neoliberal, estruturada nas universidades norte-americanas no decorrer da década de 1940, por Hyeck e Friendman, foram tomados como alternativa política e econômica. O ideário retoma de forma radical os princípios do liberalismo clássico, além da prática de globalização da economia (FRIGOTTO, 1995).

Nessa trilha, todos os aspectos da vida social, numa dinâmica que se inicia no mundo comercial e econômico, alteram-se. Põem-se transformações no plano do Estado, do cultura e da cidadania (KRESS, 2003). parágrafo muito pequeno - desenvolvam mais essa idéia

No que concerne ao âmbito do Estado, tem início uma lógica de retirar deste a responsabilidade pelas questões sociais, que caracterizavam o até então posto Welfare State (Estado de Bem-estar social), com a disseminação de que não há competência para gerir publicamente serviços básicos de assistência, como educação, saúde, previdência. Ao mesmo tempo, teve início um movimento de incentivo à iniciativa privada estabelecendo-se uma lógica de mercado que presta serviços com o objetivo de obter lucro.

No mesmo movimento de globalização, inicia-se um processo de transnacionalização cultural, em que os grupos sociais hegemônicos impõem seus estilos de vida aos grupos periféricos. Tal processo gera questões relativas à tolerância e debates no que se refere à diversidade (KRESS, 2003). explorar mais

Ainda de acordo com o mesmo autor, e isto é reforçado por Gentili (1995), dá-se uma mudança no plano da própria definição da cidadania porque o sujeito, antes, tinha sua identidade no grupo de trabalho, na religião, na comunidade. Mas, em tempos de hegemonia do mercado, a cidadania define-se pelo consumo, potencial ou real. explorar mais

Todos esses aspectos afetam a formação profissional, pois tem-se agora a necessidade de um sujeito que se adeque à instabilidade que caracteriza a sociedade contemporânea, esteja preparado para o desemprego, domine conhecimentos técnicos e sirva ao próprio mercado. é mais que isso - busquem outras características requeridas do trabalhador contemporâneo O processo que Gentili (1995) chama de “mcdonaldização da escola” estabelece-se no âmbito educacional, um mercado que além de objetivar o lucro, busca formatar os sujeitos para que se naturalize essa alternativa social como se fosse a única possível. é preciso uma melhor articulação entre as idéias da primeira frase e da segunda

Nesse processo, o professor, segundo Vasconcellos (2001), torna-se objeto descartável porque também é expropriado de sua condição de sujeito, na medida em que é posto como alguém que precisa ter conhecimentos meramente técnicos para executar tarefas de forma eficaz no sentido de que os alunos desenvolvam competências e ele próprio precisa dominar competências relativas à gerência e administração da sala de aula. desenvolver melhor e articular melhor com o parágrafo anterior

COMPLEMENTAR O DEBATE SOBRE A FORMAÇÃO – COMO ESTÁ / COMO PODE SER NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO X SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Para a discussão acerca da formação de professores é fundamental discutir ‘a’ e ‘para’ qual sociedade esse profissional está se constituindo, onde vai intervir e com quais instrumentos o fará. Na sociedade contemporânea muito se discute sobre o volume de informações que circulam, bem como as tecnologias dessa veiculação, que inclusive tem tomado grandes dimensões no debate da formação de professores, como necessidade de domínio dessa temática para sua intervenção social.

Ressaltamos, então, que as características dessa sociedade passam por questões referentes à revolução e acessibilidade de informações para todas as pessoas, inclusive o professor em formação e seus alunos. Quase 100% da população do mundo tem acesso à TV em suas próprias casas. Já o acesso à internet garante-se em muitos espaços de relações sociais (casa, escola, casas especializadas em acesso, lojas de alimentação que permitem acesso gratuito, etc)... Por todo esse movimento, alguns países se organizaram no sentido de estabelecerem seus programas de governo, que foram denominados Sociedade da Informação. não foi por isso que os países elaboraram os programas de governo

Segundo Bonilla (2005), não se caracteriza em equívoco essa denominação em função dos argumentos que elencamos acima. não entendi Porém, é prudente compreender que a denominação ‘informação’ é limitada em seu sentido conceitual, já que o mesmo a define como algo livre de significados e sentidos, e que essa constituição somente se dá no contexto das relações sociais, nas trocas de experiências com outros indivíduos, e com seu diferente. construção frasal ruim - reescrever deixando mais claro o que querem dizer

Por sua vez, é nesse processo de constituição e atribuição de sentidos e significados às informações que aparece o conceito de conhecimento (MARQUES, 1999 apud BONILLA, 2005) não precisam de apud - citem o autor diretamente . Nesse sentido, a informação se define apenas como uma potencialidade para a construção do conhecimento, que deve ser entendido na relação de linguagem do sujeito com o mundo, com os outros e com os dados da informação circulada. O conhecimento, então, toma configurações de sempre inacabado, porque demanda o processo de recepção de informações, e a interação do sujeito receptor da mesma com o mundo, cheio de sentidos e significados que, nem sempre se encontram, mas sempre se relacionam.

Defendemos que as demandas da sociedade contemporânea na qual vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, configuram muito mais uma sociedade de conhecimento do que uma sociedade da informação, na medida em que acreditamos que as pessoas precisam ser sujeitos da sua própria vida e das suas relações com as instituições que fazem circular as informações. os argumentos colocados acima não são suficientes para esta afirmação

Nessa referência, o processo de formação de professores deve se fazer numa perspectiva de resgatá-lo como sujeito. ???? completamente solto (UMA OUTRA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA, PEDAGÓGICA E POLÍTICA)

_Na perspectiva de resgate do professor como sujeito da transformação, é necessário considerarmos o trabalho do professor como algo diferenciado, que não se equipara com as outras formas de trabalho muito comuns na sociedade, como a industria, por exemplo. Isso não significa defender que este é um trabalho melhor ou pior, com mais ou menos valor do que outro. Implica sim, caracterizar suas ações de trabalho com elementos específicos, que demandam da própria especificidade do ato de ensinar. Numa sociedade movida pelo capital e seus valores, é perigoso e constitui-se num risco, defender o resgate de um trabalhador da educação a partir de dimensões que se configurem na contra-mão do movimento globalizado, pois falar de relações humanas tornou-se algo fora da moda e com status de ‘atrasado’ em relação à dinâmica complexa que norteia a vida nesse modelo de sociedade.

Ainda que com outras atribuições, a dimensão fundamental, e talvez mais implicada em suas ações, é a dimensão pedagógica do trabalho do professor, que constitui um conjunto de meios empregados por ele na interação com o aluno com objetivo de socializar as relações e os conhecimentos e também, porque não, a instrução (TARDIF, 2002). Em outras palavras, a perspectiva pedagógica da formação do professor se define como a tecnologia utilizada por ele na sua relação com o objeto, que nesse caso, é o aluno. E em sendo assim, ela não é plena quando somente é referendada como transposição didática, na motivação e gestão de uma turma, ou mesmo no trato com o conhecimento específico da sua intervenção.

O caráter pedagógico do trabalho do professor deve estar intimamente ligado às questões cotidianas da sua prática pedagógica, de modo que, historicamente, talvez tenho sido o olhar burocrático e apaixonado demais sobre a profissão que chagou a tornar descartável o professor em tempos de modernidade. Não compactuamos com a idéia de que habilidades inerentes ao homem que o pode tornar um professor em potencial, ou seja, o dom. Defendemos sim, que tratamos de uma profissão onde o objeto de trabalho é um ser humano, e por isso, demanda um conhecimento relacional fundamental, e, que mesmo a paixão motivadora da profissão, urge de uma tecnologia para a ação. A depender da qualidade dessa ação será ou não possível o resgate da dignidade profissional, ainda que outros fatores façam parte desse contexto, e esse conceito de qualidade precisa ser elucidado no bojo do projeto de homem e de sociedade que queremos formar, ou seja, questionarmos a quem serve essa qualidade, contra quem ela depõe, e pra quê ela servirá?

Vasconcellos (2001) contribui com nosso pensamento quando destaca algumas exigências vicerais para dimensão pedagógica do trabalho do professor, a saber: o planejamento assumido como instrumento de transformação da prática e como superação do dogma de ‘cumprir o programa’; objetivo claro de compromisso com a transformação social; a eleição de conteúdos relevantes e implicados no dia-a-dia da sociedade, com um viés crítico para a superação da superficialidade dos problemas, além de estar articulado interdisciplinarmente, sem dependência do livro didático, o que possibilita a busca por novas fontes de informação e leitura crítica da mídia, e, principalmente, um conteúdo que veicule valores como justiça, verdade, liberdade, paz e solidariedade; o uso de uma metodologia que privilegie a participação consciente do sujeito, que promova a construção do conhecimento e problematize os conteúdos e a própria prática social; e por fim, o bom uso da avaliação como instrumento de acompanhamento de todo o processo para a ajudar o aluno a aprender mais e melhor.

Além disso, e Tardif (2002) talvez dissesse que mais importante do que isso, é a dimensão relacional entre professor, aluno e disciplina, discutindo essa última como condição primária para o trabalho coletivo. Essa interatividade precisa estar pautada na dignidade e na crença do outro como ser humano, em valores como respeito, atenção e comunicação autêntica, no combate a quaisquer tipos de discriminação e na capacidade de resolver situações de conflito nesse contexto.

Esses elementos vicerais não apenas se constituem como uma prática utilitária mas, e especialmente, como portadora e ilustradora de tensões sociais acerca dos problemas que surgem da vida em sociedade, o que não nos permite defini-la numa dimensão científica, porém muito mais cultural, ou seja, está recheada de forças ideológicas, valores e interesses.

Portanto, entendemos e defendemos que a dimensão pedagógica da formação do professor é uma forma muito particular do trabalho humano existente na sociedade contemporânea, na qual importa associar a pedagogia a uma tecnologia utilizada por ele no trato com o seu objeto de trabalho: o próprio homem._

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TV DIGITAL O QUE É TV DIGITAL?

Falar em TV digital significa falar em novos modos de transmissão do áudio e do vídeo com o uso de uma tecnologia que permite transmitir mais dados com uma melhor qualidade de som e imagem. Além disso, tal tecnologia possibilita maior interatividade entre receptor da mensagem e produtor da mesma. não é só isso que o suporte digital permite - pesquisem mais sobre isso

No mundo existem três padrões de TV digital: o americano, o europeu e o japonês. No Brasil, finalizando um processo que se arrasta desde a década de 1990, em decreto de junho de 2006 (decreto 5.820 de 29/06/06) opta pelo sistema japonês para a nossa TV, sendo que conviverão até 2016 os dois tipos de TV. quais dois tipos? tudo tem que estar bem claro!

A escolha do sistema japonês deu-se a partir do trabalho de vários comitês, com representantes ministeriais, entidades e pessoas com conhecimento técnico, tendo como critérios o custo, o desempenho e a confiabilidade. não foi bem assim que as coisas aconteceram - pesquisem melhor os motivos desta escolha e estabeleçam relação com a discussão que fizeram acima sobre capitalismo Vale ressaltar, que esse modelo era o defendido pelas grandes emissoras de TV aberta do Brasil. Então questionamos: o que elas ganham com isto? E tal questionamento é construído considerando a história da televisão brasileira, que em seu período de maior expansão foi financiada por governos militares e tem, hoje, interesses diretamente ligados às questões comerciais. não deixem perguntas abertas - desenvolvam argumentações e se posicionem frente aos problemas

Pretto e Lucena reforçam que a opção técnica está encharcada de interesses e pressões no âmbito político por parte de sujeitos pesquisadores, no âmbito técnico e social. (ABNT/ QUAL O ANO/ESCRITA DO TEXTO OU ACESSO?) desenvolvam isso

A TV digital será implantada em etapas, começando pela cidade de São Paulo e atingindo todo o país em 2011. Cada TV analógica terá direito a um novo canal de freqüências de transmissão digital, mas continuarão veiculando a programação anterior, no caso, a que temos acesso hoje. e como será feita a conversão? Falem do set up box

Entre as opções que as entidades brasileiras estão fazendo no processo de decisão e implementação da TV digital no Brasil, há um ponto que nos interessa ressaltar: a interatividade, que aparece em destaque no decreto que opta pelo padrão japonês. Isto aparece porque há, inicialmente e aparentemente, uma preocupação com a garantia de atendimento à diversidade cultural do nosso país e com a retirada dos telespectadores como meros receptores da monologia televisiva que caracteriza a TV atual. é preciso pesquisar o que está sendo entidido por interatividade no projeto

DISCUTIR CONCEITO DE INTERATIVIDADE E COMO ELE PROMOVE A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E A VOZ DOS RECEPTORES TAMBÉM NAS PRODUÇÕES – MARCO SILVA

DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA TV DIGITAL PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

está muito elementar - eu havia solicitado que disponibilizassem um texto já denso neste final de semana para que pudéssemos avançar até quarta-feira - Cadê???????

-- MarthaCosta - 16 May 2007

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